O Globo
Uma nuvem gigantesca de fumaça se espalhou
por dez estados e escureceu o céu em diversas capitais. O fenômeno, que se
alastrou de Manaus a Porto Alegre, escancarou mais uma crise ambiental: o
aumento das queimadas na Amazônia, no Pantanal e em outros biomas brasileiros.
No domingo, Brasília amanheceu encoberta por
uma massa de fuligem, e a qualidade do ar foi classificada como péssima. Foi
nesse ambiente tóxico que a ministra Marina Silva visitou a sede do Ibama e
levantou a hipótese de uma ação orquestrada para incendiar o país. Ou parte
dele.
“Do mesmo jeito que nós tivemos o ‘dia do fogo’, há uma forte suspeita de que agora esteja acontecendo de novo”, disse Marina, referindo-se à onda de incêndios no interior de São Paulo. “Tem uma situação atípica, vários municípios queimando ao mesmo tempo. Isso não faz parte da nossa curva de experiência”, alertou.
Em agosto de 2019, primeiro ano do governo de
Jair Bolsonaro, fazendeiros e grileiros articularam uma série de queimadas
simultâneas no sul do Pará. A ação criminosa foi combinada pelas redes sociais
e ficou conhecida como “dia do fogo”. Cinco anos depois, a ministra não é a
única a desconfiar de que estejamos diante de uma reprise.
Imagens de satélite analisadas pelo Ipam
revelaram que as colunas de fumaça no Oeste Paulista surgiram num intervalo de
90 minutos, na manhã da última sexta. A suspeita já chegou a gabinetes do
Supremo Tribunal Federal, que ordenou ontem a montagem de uma força-tarefa para
combater o fogo.
Na segunda-feira, o governador Tarcísio de
Freitas disse não ver uma ação coordenada nos incêndios, apesar da prisão de ao
menos seis pessoas com isqueiros e garrafas de combustível. Talvez tenha se
precipitado. A Polícia Federal tem 32 inquéritos em curso, e dois deles tratam
do recorde de focos em São Paulo.
Enquanto policiais investigam e bombeiros
tentam debelar as chamas, os incêndios fornecem matéria-prima para a produção
de cortinas de fumaça. Desde o fim de semana, parlamentares bolsonaristas
disparam notícias falsas acusando o MST e o governo Lula de estarem por trás do
fogo. Numa das montagens mais compartilhadas, o presidente parece gargalhar da
onda de queimadas.
Onde há fumaça, há bolsonaristas botando fogo pra ampliar o agronegócio!
ResponderExcluirOs incêndios é falta de preparo Preventivo falta de dinheiro Pro IBAMA o resto é conversa fiada Botar culpa em Bolsonaro é fácil
ResponderExcluirO GENOCIDA e seu ministro do Meio Ambiente, o criminoso ambiental Ricardo Salles, quase acabaram com a fiscalização federal, estimulando desmatamentos e queimadas por todo o Brasil, e as invasões de terras indígenas e grilagem de terras na Amazônia. O crime se expandiu como nunca pelo submundo da Amazônia, junto com a garimpagem ilegal e a expansão do armamentismo. Bolsonaro sempre foi favorável às milícias e ao armamento desenfreado da população, e nunca quis controlar as queimadas ilegais feitas pelos fazendeiros. Os criminosos tiveram 4 anos inteiros de estímulos às suas ações ilegais contra os ambientes naturais, agora é difícil voltar a controlar o que foi liberado e estimulado em todo o DESgoverno do canalha!
ResponderExcluirJesus,Maria e José!
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