Folha de S. Paulo
Ascensão
de Pablo Marçal na disputa pela Prefeitura de São Paulo bagunça estratégias de
políticos
Quando
parecia que teríamos em São Paulo uma
eleição clássica, isto é, da esquerda inserida no sistema contra a direita não
extremista, Pablo Marçal dispara
nas pesquisas e embola tudo.
É preciso aguardar as próximas sondagens para ver se a chispada de Marçal é um
espasmo ou uma tendência. A posição do influenciador encerra inconsistências
que podem ser atribuídas ao baixo nível de conhecimento do candidato.
Para dar um exemplo, por mais que Marçal levante bandeiras que soam como música a ouvidos evangélicos, é estranho ver religiosos apoiando com tanto entusiasmo um sujeito que já foi condenado por furto qualificado e é acusado de manter vínculos com o PCC.
Na
semana que vem começa a campanha no rádio e na TV. Especialmente o
prefeito Ricardo Nunes deverá
tentar desconstruir o rival. Outro que deverá atuar contra Marçal é Jair
Bolsonaro. O ex-presidente vinha tratando o influenciador com certa
ambiguidade a fim de manipular Nunes. Usou-o, por exemplo, para impor ao
prefeito o nome de sua preferência para o lugar de vice.
Mas
o bolsonarismo já percebeu que essa é uma aposta de risco. Como todo líder com
tendências autoritárias, o capitão reformado não pode tolerar o surgimento de
figuras que possam fazer-lhe sombra. Mas há aí um problema de ajuste fino. Se a
ascensão de Marçal se mostrar de fato sólida, Bolsonaro poderá em algum momento
bandear-se para seu lado. O ex-presidente está inelegível
até 2030. Seu único capital é o poder de influenciar a direita. Ele
não vai querer passar recibo de que não controla sua base.
Se
Marçal conseguir desbancar Nunes, o maior beneficiado será Guilherme
Boulos. O segundo turno é uma batalha de rejeições. Sei que pode
soar meio surreal, mas, numa disputa entre o líder sem-teto e o influenciador
de direita, o primeiro é que representaria a opção mais institucional e menos
incendiária.
No
Brasil, não há risco de morrermos de tédio.
O jornalista não pode estar falando sério ao comparar Boulos com Marçal e dizer que o Boulos é o melhor o O candidato da extrema esquerda que é o PSOL é o incendiario , invasor de propriedade privada , já foi preso três vezes Por incitação e invasão , e baderna é uma pessoa desqualificada que não tem nada de bom pra trazer pra São Paulo
ResponderExcluirEm mais de 15 anos de atividade só trouxe desordem e atraso Democrático se aproveitando de pessoas carentes e crédula nas suas conversas fiadas ganhando proveito financeiro e político em cima dos pobres desamparados
Boulos é um simples cordeirinho.
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