Folha de S. Paulo
Marçal deve ser derrotado na Justiça e no
voto
Não se deve minimizar o poder da candidatura de um coach estridente à prefeitura da mais populosa cidade brasileira. Primeiro, enquanto o candidato que divide a liderança nas pesquisas se ocupa de memes com a palavra "bolo" e a direita tradicional, dividida, patina, não se sabe ainda o seu teto de eleitores. Na liderança (em empate técnico triplo) da pesquisa Quaest, divulgada nesta quarta (28), Pablo Marçal (PRTB) não provou ainda se o teto do bolsonarismo é, de fato, o seu teto —ou se possui espaço para ultrapassá-lo.
E aqui vem o segundo ponto referente à força
inédita de Marçal: é a primeira vez que surge uma força política bolsonarista
sem o apoio direto de Jair
Bolsonaro. Ao menos na aparência, Bolsonaro e seus filhos desprezam
Marçal. Se não fosse o caso, Bolsonaro já teria decidido a eleição com a soma
da intenção de votos de Nunes e Marçal e parte da direita tradicional. As
cartas na manga de Bolsonaro no provável segundo turno em São Paulo não
são ruins, portanto.
É sintomático que, mesmo depois de quatro
anos de Bolsonaro, outsiders como Marçal ainda tenham força política para, em
tempo recorde, assumir a liderança para um cargo ao qual sejam por qualquer
parâmetro ineptos. Na essência, Marçal é bolsonarista, seja no seu culto à
ignorância, seja pela retórica personalista da teologia de coach em que o
Messias é ele mesmo —ou ainda seja por nutrir redes de desinformação.
São Paulo precisa decidir se colocará na
cadeira da cidade mais rica do país uma pessoa condenada por furto envolvida em
uma quadrilha de fraude bancária.
Erra quem, como meu colega Joel Pinheiro,
confunde democracia com luta livre, minimizando o abuso diário de poder
econômico do exército digital de Marçal e suas mentiras reiteradas sobre uso de drogas
por seu adversário. Eleição é um jogo em que o vencedor ganha se
jogar pelas regras; sem a justiça procedimental, eleição vira pancadaria. Se
crimes eleitorais devessem ficar impunes, de nada serviria que a lei os
previsse.
Ganha um doce quem dizer a resposta correta do colunista se o que ele acabou de escrever vale para o Maduro ou o Lula......
ResponderExcluirTudo indica que o candidato dos sonhos do jornalista é o Guilherme bolos , esquerdista do PSOL que passou a vida invadindo propriedades privadas na cidade , fazendo de massa de manobra a população mais carente e necessitada de São Paul
ResponderExcluirE esse cara. que já foi preso três vezes por excitar invasões, que a extrema esquerda quer colocar na prefeitura de São Paulo que vai ter 127 bilhões de orçamento , imagina a farra que essa turma iria fazer se colocasse a mão nesse orçamento Sem dizer que são a favor de cantar o hino nacional com linguagem neutra , também é a favor de aborto , das drogas , da ideologia de gênero e raça
Nada de bom o Boulos pode fazer pra cidade importante como São Paulo
A esquerda que outrora teve a liberdade de expressão como um valor fundamental para democracia hoje apoio e aplaude a censura do ditador Alexandre de Moraes Muitos ainda pedem a censura por exemplo o banimento da candidatura do Pablo Marçal
ResponderExcluirA história vai julgar todos esses jornalistas de agora, o desserviço que fizeram para democracia e para a nação brasileira
"quem dizer?" Anônimo é analfabeto...MAM
ResponderExcluirE "excitar invasões"?
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