O Globo
Ao apostar no barraco, coach rebaixou a
disputa pela prefeitura e arrastou rivais para a lama
A eleição para prefeito de São Paulo virou
caso de polícia. Em pouco mais de uma semana, dois debates descambaram para a
violência e acabaram na delegacia. Em ambos os casos, o tumulto foi iniciado
por Pablo Marçal.
Sem espaço no horário eleitoral, o candidato
do PRTB apostou no barraco para chamar a atenção. Deu certo. Desde o debate da
Band, quando insultou adversários e gritou com a plateia, ele conseguiu se
impor como o assunto da disputa.
Com milhões de seguidores nas redes sociais,
Marçal levou para a arena política as armas que o projetaram na internet. Seus
golpes abaixo da cintura geraram reações exaltadas, monopolizaram as conversas
e arrastaram os outros candidatos para um conflito na lama.
O método do coach de ultradireita já deixou de ser novidade. Ele ignora as regras dos debates, distribui ofensas e enfileira acusações sem provas. Tudo para tirar os oponentes do sério e produzir vídeos curtos que viralizam nas redes.
No debate do Estadão, Guilherme Boulos caiu
na provocação de Marçal e se deixou filmar dando um tapa numa carteira de
trabalho. Na TV Cultura, foi a vez de José Luiz Datena, que perdeu a cabeça ao
ser chamado de estuprador e acertou o rival com uma cadeirada.
A agressão parecia ser o ponto mais baixo da
campanha em São Paulo. Não é mais. Na noite de segunda-feira, o debate do
podcast Flow terminou em pancadaria. Marçal cavou a própria expulsão, e seu
cinegrafista deu um soco no rosto do marqueteiro de Ricardo Nunes. A 11 dias do
primeiro turno, seria muito otimismo cravar que a corrida já atingiu o fundo do
poço.
A crônica das eleições paulistanas é rica em
candidatos folclóricos e passagens pouco edificantes. Em 1985, Jânio Quadros
sugeriu que Fernando Henrique Cardoso distribuiria maconha nas escolas. Em
2000, Paulo Maluf plantou insinuações sobre a vida pessoal de Marta Suplicy.
Oito anos depois, a ex-prefeita apelou ao mesmo expediente para desgastar
Gilberto Kassab.
Diante da delinquência de Marçal, esses
episódios agora parecem travessuras infantis.
Nenhuma palavra sobre o candidato da extrema esquerda do PSOL Guilherme Boulos, que tem toda sua prática política praticando invasões de propriedade privada , arruaças e badernas , Inclusive com a invasão e depredação do prédio da Fiesp na avenida Paulista
ResponderExcluirPreso três vezes por baderna e incitação a Violência
Esse candidato é o querido de Lula e do jornalismo militante
Uma vergonha , por isso que fazem tanta onda em torno do Marçal, ele está ameaçando todo esse teatro da enganação da campanha política
Dois pesos e duas medidas pro jornalismo militante a cadeira que o Datena deu no candidato Marçal Não só foi esquecido como culparam o próprio agredido pela violência sofrida
ResponderExcluirMarçal é realmente uma AMEAÇA, como a colunista Vera Magalhães brilhantemente demonstra hoje neste blog.
ResponderExcluirFaça o M de mentecapto.
ResponderExcluirO Marçal bagunçou o coreto do teatro da campanha eleitoral de São Paulo por isso que a galera está irada com ele , E se uniram contra o Marçal , ele revelou a encenação preparada para enganar o eleitor paulista
ResponderExcluirMas a galera do PCC está bem satisfeita com ele!!
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