sexta-feira, 26 de dezembro de 2025

Malu Gaspar, o Grupo Globo e a Folha: jogo jogado. Por Cláudio Guedes

A ofensiva deste "lacerdismo tardio" procura criar um clima de inquietação no país, além dos momentos de alta tensão após o julgamento e a condenação dos golpistas, e a tentativa de anulação do processo no Congresso Nacional.

Buscam uma Lava-Jato 2. O objetivo é quebrar o STF, logo após o tribunal se afirmar como guardião da Constituição e da Democracia. 

Em seguida, criar um novo quadro, de país à deriva, para as eleições do ano que vem.

Nada de novo, no ataque às instituições, na pauta a reciclada e velha bandeira de combate à "corrupção". Reúne quase os mesmos operadores do passado. 

O absurdo e estúpido editorial da Folha de hoje é um manifesto de descrédito no STF, na PF e no governo Lula. Ou seja, nas instituições que operam democraticamente contra o golpismo e a extrema-direita autoritária, com maior empenho. 

O Grupo Globo e a Folha de S. Paulo foram base, na mídia, de apoio à ditadura, com ela colaboraram e dela usufruiram. Hoje, buscam o enfrentamento com as armas desenvolvidas pela República de Curitiba, de Moro et caterva.

Denúncias vagas, não provadas, mas com forte apelo midiático para condenar antes de qualquer investigação profunda. Uma orquestração bem articulada, bem planejada. 

Uma parte da esquerda, cai, com tudo, mais uma vez, no mesmo jogo, na mesma armadilha.  

Como naquele pensamento tosco e primário de que a Lava-Jato era favorável à democracia, que buscava combater a corrupção, quando, como vimos logo em seguida, era um projeto político de poder, de direita e conservador.

(Com roteiro de Roque Citadini!).

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