“No momento em que voltamos nosso espírito
para o futuro, não estamos mais preocupados com “objetos”, mas sim com projetos,
e não importa se eles formados espontaneamente ou como reações antecipadas a
circunstâncias futuras. E assim como o passado apresenta-se ao espírito sempre
com aspecto de certeza, a característica principal do futuro é sua incerteza
básica, por mais alto que seja o grau de probabilidade a que se possa chegar em
uma previsão. Em outras palavras, estamos lidando com coisas que nunca foram,
que ainda não são e que podem muito bem nunca vir a ser.”
*Hannah Arendt (1906-1975), “A vida do
espírito” p.274. Civilização Brasileira, Rio de Janeiro, 2009.

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