Folha de S. Paulo
Embora deploráveis, só em raras ocasiões elas mudam o resultado de uma eleição
Começa oficialmente nesta terça (16/8) a
campanha eleitoral. A expectativa é que ela seja marcada por um festival de
fake news. Embora a humanidade conviva com mentiras ao menos desde o advento da
linguagem, não devemos desprezar seu potencial destrutivo. Elas não apenas
confundem como dificultam a manutenção e a formação de consensos sociais que
são importantes para a democracia.
Em algumas circunstâncias, podem revelar-se fatais. Não é pequeno o número de pessoas, em geral simpáticas a Jair Bolsonaro, que se deixou convencer pela pregação antivacinal do presidente e, por isso, não se imunizou. Paradoxalmente, os efeitos eleitorais das fake news tendem a ser mais restritos. É que a mesma arquitetura cerebral que faz de nós seres teimosos e interesseiros, pouco sensíveis às lições da ciência, nos protege parcialmente das fraudes de campanhas eleitorais.
O autor da façanha são os vieses da família
do viés de confirmação, que, para evitar dissonâncias cognitivas, nos fazem buscar
e supervalorizar informações que confirmam nossas crenças e preferências
anteriores, descartando as que vão contra elas. Isso significa que tendem a
acreditar nas fake news bolsonaristas, por exemplo, os eleitores que já se
inclinam a votar no capitão reformado, mesmo que ainda não saibam disso. As
fake news eleitorais mais revelam do que propriamente convencem.
Cuidado, não estou com isso dizendo que
sejam inócuas. Elas falam fundo à alma dos militantes e os tornam menos
tolerantes em relação aos que pensam de modo diferente. Podem eventualmente
estimulá-los a comportamentos violentos, o que é péssimo para a democracia.
Meu ponto é que as fake news, embora em tudo deploráveis, só em raras ocasiões mudam o resultado de uma eleição. Isso significa que devemos combatê-las, mas sem restringir demais o princípio da liberdade de expressão, este sim indissociável da democracia.
Maior Fake News de toda e a candidatura do Lula da Silva, condenado em dois processos por corrupção e lavagem de dinheiro em três instâncias por nove juízes a mais de 20 anos de prisão, depois de saquear a nação, tirado da cadeia numa manobra inventada teve a ficha limpa em outra manobra jurídica, mas continua réu nos crimes, não foi inocentado, outra Fake News que repete em seus comícios fechados longe do povo e hoje fala em solução para o Brasil isso sim é uma Fake News
ResponderExcluirTanto a imprensa velha como o STF finge que isso tudo nada aconteceu
Blá, blá, blá, senhor Anônimo.
ResponderExcluirIsso mesmo, blá-blá-blá vazio e mentiroso. Fora Bolsonaro.
ResponderExcluirAs condenações de Lula ocorreram em processos comandados pelo ex-juiz Sergio Moro, que se mostrou parcial e incompetente nesta condução, o que levou à anulação dos processos. O juiz conchavava com os procuradores do MPF, orientava estes, o que é absolutamente ILEGAL. Um dos princípios do Direito é a IMPARCIALIDADE do juiz - quando isto não ocorre, a nulidade das ações é obrigatória! O juiz decide sobre todos os trâmites, e isto define o que ele aceita ou não como provas. E isto interfere totalmente nas opiniões dos outros julgadores, nos recursos em instâncias superiores, que também são anulados pela CONTAMINAÇÃO do processo na sua origem! Foi isto que aconteceu, anônimo bolsonarista divulgador de MENTIRAS! A imprensa apenas divulgou as decisões legais tomadas ao longo dos processos!
ResponderExcluirO brasileiro está arisco com notícias veiculadas em redes sociais,só convence quem já é do grupo.
ResponderExcluirE os 6 bilhões de reais devolvidos por aqueles que roubaram a Petrobras sob o comando de Lula?
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