O Estado de S. Paulo
Assim como no 7/9, Bolsonaro usará dinheiro público para sua campanha em NY e Londres. E nada muda
A pesquisa Ipec responde à pergunta feita
aqui no domingo passado: transformar o 7 de Setembro e o bicentenário da
Independência em comício do candidato Jair Bolsonaro atraiu multidões às ruas
de Rio e Brasília, mas isso não reverteu em mais votos para a reeleição, não
sacudiu as pesquisas. E, como o TSE suspendeu o uso das imagens na propaganda
eleitoral, por uso recursos públicos, é improvável que ainda vá reverter.
A marca desta eleição é estabilidade, com o ex-presidente Lula à frente e Bolsonaro oscilando daqui e dali, sem ameaçar de fato o principal adversário. Bolsonaro faz e acontece, anula o 7 de Setembro em seu favor, compra votos à luz do dia com a PEC da reeleição, tira ICMS dos Estados para baixar o preço dos combustíveis e... não acontece nada.
Ao contrário da expectativa do Planalto e
do temor do QG de Lula, a diferença entre os dois não diminuiu. Ao contrário,
oscilou dois pontos a favor de Lula, de 13 para 15 pontos, e Lula recuperou as
chances de vencer em primeiro turno: passou de 50% para 51% dos votos válidos.
Agora, Bolsonaro fará duas viagens
internacionais na reta final da campanha. O que ele vai fazer no velório da
rainha Elizabeth II em Londres? E o que vai dizer de importante na abertura da
Assembleia-geral da ONU em Nova York? A resposta é fácil: o único intuito é
gerar fotos, vídeos e áudios para a propaganda na TV. Ou seja: como no 7 de
Setembro, ele vai usar a Presidência, paga com o seu, o meu e o nosso rico
dinheirinho, para campanha.
É com essas imagens que Bolsonaro imagina, ou sonha, apagar a dura realidade de que ele e seu governo foram um absoluto fiasco no plano internacional desde o início, quando ele foi ao Fórum Econômico de Davos e não foi sequer capaz de ocupar todo o tempo de discurso a que tinha direito para defender as maravilhas do seu país para o mundo – que é o que qualquer presidente faz.
Depois disso, uma coleção de desastres,
como a ausência na COP26 e o isolamento, o desconhecimento dos temas e dos
personagens e a conversa sem pé nem cabeça com o presidente da Turquia no G-20.
Sem contar a imagem dele e sua comitiva comendo pizza em pé nas ruas de Nova
York, porque, sem vacina, ele foi rechaçado pelos restaurantes.
São muitos exemplos, além das agressões e grosserias do presidente, seus filhos e ministros contra China, França, Alemanha, Suécia, Noruega, Argentina, Chile, os EUA de Joe Biden... E, por último, as queimadas da Amazônia torraram a simpatia internacional pelo Brasil. As viagens, assim como o 7 de Setembro e a PEC reeleitoral, serão incapazes de alterar as pesquisas e a realidade no Brasil.
O Luladrão vencer no primeiro turno
ResponderExcluirkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Não esqueçamos que o IPEC é o antigo ibope mentiroso , com outro nome
Novamente comete erros grosseiros depois é só mudar de nome de novo
O povo já não acredita nesses institutos
A colunista está completamente certa. O Ipec repete os resultados das seguidas pesquisas do Datafolha, e o efeito da campanha ilegal do genocida feita com verbas públicas no 7 de Setembro é mesmo este: nenhum!
ResponderExcluirA Prática de avestruz dessa turma de enfiar a cabeça na terra e fingir que não viu as enormes manifestações do povo brasileiro no dia 7 de setembro impressiona pelo cinismo e demagogia
ResponderExcluirMas sempre foi assim não é a primeira vez . O povo vai dar a resposta nas urnas , vai ficar todo mundo aí de conversinha e mimimi pra explicar o ocorrido, reeleição do presidente
A cabeça dos pensantes dessa nação já estão feitas. Não mudará, graças s Deus.
ResponderExcluirTem outra pesquisa que aproxima os dois,mas é aquela história,pesquisa por telefone só atinge a classe média pra cima,pobre nunca tem crédito no celular.
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