O Estado de S. Paulo.
Sem munição, Bolsonaro enfrenta rejeição, má avaliação, dificuldade em SP e MG e... ele mesmo
O presidente Jair Bolsonaro terá de
implodir várias muralhas para vencer em outubro, mas, seja qual for o
resultado, já garantiu ineditismo. Se perder, será o único presidente derrotado
na disputa pela reeleição. Se vencer, será o primeiro candidato a superar uma
rejeição de mais de 50% a duas semanas das urnas.
E tem mais. Para derrotar o favorito nas
pesquisas, Luiz Inácio Lula da Silva, Bolsonaro teria de implodir as muralhas
que bloqueiam seu caminho com a mesma força com que detonou o teto de gastos, a
responsabilidade fiscal e a lei eleitoral.
Ah! E sem apoio do Centrão, que foi uma mão na roda para aprovar a PEC da reeleição e os R$ 41 bilhões para comprar votos, mas não tem sido de grande valia para arrancar votos de Lula e dar para ele no Nordeste, por exemplo.
Se o poderoso Centrão não ajuda muito,
Bolsonaro é o principal vilão da sua candidatura, falando bobagens, atacando
segmentos do eleitorado e amedrontando a Nação. Não tem marqueteiro, general,
pastor, grupo ideológico e comício com dinheiro público que deem jeito.
O resultado é nos índices das pesquisas.
Como um candidato pode vencer se mais da metade do eleitorado diz que não vota
nele de jeito nenhum? Como um presidente pode se reeleger se 44% dos eleitores
consideram seu governo ruim ou péssimo e só 30% avaliam como bom e ótimo?
Nenhum candidato ganhou eleições com mais
de 50% de rejeição nem com tal avaliação negativa. Na mesma fase de campanha,
Fernando Henrique tinha 43% de ótimo/bom e 17% de ruim/péssimo; Lula, 48% e
17%; Dilma, 37% e 24%. Todos eram mais aprovados do que desaprovados, ao
contrário de Bolsonaro.
Dizem a lenda e a realidade que todos os
eleitos chegaram ao início da propaganda eleitoral na frente nas pesquisas,
inclusive Bolsonaro em 2018. Em 2022, foi Lula. Também dizem a lenda e a
realidade que só sobe a rampa do Planalto quem vence em Minas. Bolsonaro ganhou
no Estado com 58% dos votos válidos. Hoje, está dez pontos atrás de Lula pelo
Datafolha.
É a mesma diferença em São Paulo, onde
Bolsonaro venceu com 68% dos votos válidos em 2018, mas está dez pontos atrás
de Lula. Seu capital de votos esfarelou no maior colégio eleitoral do País e,
como esgotou todo o seu arsenal, parte para a pancadaria na TV. Pode até
aumentar a rejeição de Lula, mas não reduz a sua.
Num mato sem cachorro, e sem armas, o que
Bolsonaro foi buscar em Londres e Nova York? Uma bala de prata, dinamite ou
bomba atômica? Está difícil de encontrar. •
Fora,Bolsonaro.
ResponderExcluirCom tão gigantesca rejeição, Bolsonaro se desespera, e faz ainda mais m... É tudo o que ele sabe fazer. Seus colegas de farda já percebiam isto, quando o chamavam de capitão BUNDA SUJA! Péssimo militar expulso da corporação, deputado das rachadinhas familiares, presidente genocida! Seu julgamento e sua prisão após deixar o poder estão chegando... DEMOROU!!
ResponderExcluirQuer aparecer, sabe que será a última vez que terá a oportunidade disso. Conscientizou que já perdeu e está se conformando. Não passará a faixa para o Lula, mas também não haverá violência; a transição será pacífica como foi o 7 de setembro.
ResponderExcluirFoi gastar no rico dinheirinho.
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