Folha de S. Paulo
Nem tudo está fechado, mas o que está
delineado vai muito além do Ministério do Meio Ambiente
Lula entendeu a gravidade da urgência
climática e tem indicado que dará ao Brasil uma inédita estrutura de proteção ambiental, em seu terceiro
mandato. Nem tudo está fechado, mas o que está delineado vai muito além do
Ministério do Meio Ambiente.
Uma das novidades é o Ministério dos Povos
Originários, que, ao dar voz e poder de decisão aos indígenas, equivale ao começo de um
processo de reparação histórica por 520 anos de massacre. São eles os
principais guardiões dos nossos biomas.
A deputada eleita Marina Silva (Rede-SP) propôs uma instância autônoma para coordenar a ação climática do governo e fiscalizar o cumprimento das metas do Brasil para redução da emissão de gases do efeito estufa. Seria a Autoridade Climática Nacional e agiria com total independência de ingerências políticas.
Uma outra configuração para essa estrutura
seria a de uma Secretaria Especial do Clima, porém vinculada à Presidência da
República, algo com o que Marina não concorda. Há tempo e boa vontade para a
definição do arranjo final.
A contribuição mais importante que o Brasil
pode dar para a redução das emissões é uma ação implacável de combate ao
desmatamento. Essa será a principal atribuição do Ministério do Meio Ambiente.
O enfrentamento contra as milícias da floresta exigirá a recuperação dos
instrumentos de fiscalização e a reconstrução de órgãos como o Ibama e o
ICMBio. Não é pouca coisa.
O Ministério da Ciência e Tecnologia também
é peça-chave para o destino da Amazônia. Lula tem dito que a floresta não pode
ser um "santuário". Tem que ser estudada e pesquisada para gerar
desenvolvimento com proteção ambiental.
Por isso mesmo, o Ministério da Agricultura
terá papel de necessária interlocução com o agronegócio. Parte considerável
dele está associada a crimes ambientais e à sabotagem da democracia no
país, financiando atos golpistas e mantendo fidelidade ao
ectoplasma que arrasta correntes no Palácio da Alvorada.
E é imprescindível que, ao fazer o expurgo do ectoplasma, brevemente, sejam verificadas malas e bagagens da mudança, para que não desapareçam, a exemplo do 'mentor Trump', documentos secretos, dados valiosos e as jóias da coroa.
ResponderExcluir[Guedez já está preparando o sumiço de dados (desde 2015) do eSocial, logo agora em dezembro, com a obrigatoriedade que vem impondo de troca, desnecessária, diga-se de passagem, das senhas atuais por novas feitas através do gov.br. Depois, é só lacrar com senha dele, e jamais se saberá das centenas de mllhares de falcatruas feitas com os 'benefícios emergenciais']
O Ibama, ICMBio e o Ministério do Meio Ambiente terão que ser reconstruídos, depois da passagem do ex-ministro Ricardo Salles e sua BOIADA, da qual fazia parte o atual ministro Joaquim Leite, cúmplice do criminoso que foi forçado a deixar o ministério depois de tantas denúncias e acusações, inclusive da Polícia americana.
ResponderExcluirO mesmo deve acontecer no Ministério da Ciência e Tecnologia, depois da passagem do INCOMPETENTE astronauta brasileiro, futuro senador eleito pelos cúmplices paulistas.
Paulista sabe votar.
ResponderExcluirTá.