Folha de S. Paulo
Investigações sobre golpismo e falcatruas
ampliam vexame da aliança militar com ex-presidente
Antes de exercer o direito ao
silêncio, Mauro
Cid mandou dois recados em sua passagem pela CPI do
8 de janeiro, no mês passado. Primeiro, o coronel chegou
ao Congresso com uma farda do Exército. Em seguida, disse que sua
designação como braço direito de Jair
Bolsonaro havia sido "responsabilidade das Forças
Armadas" e que a função era "exclusivamente de natureza
militar".
Preso desde maio, Cid procurava abrigo no corporativismo verde-oliva. O Exército estendeu a mão de volta ao coronel e informou que havia emitido uma orientação para que ele fosse uniformizado à CPI por entender que ele estava ali para "tratar de temas referentes à função para a qual fora designado pela Força".
O episódio vestiu a farda do Exército num
dos esqueletos da associação entre os militares e o bolsonarismo. As
investigações sobre a movimentação do coronel na antessala do então presidente
ampliaram o vexame que essa aliança representa.
Mensagens e emails sugerem que o ajudante
de Bolsonaro trabalhava como secretário da algazarra golpista nos dias pares e
como operador de potenciais falcatruas nos dias ímpares. O material obtido pela
CPI e pela PF indica que Cid manejava documentos preparados para melar a
eleição e tentou
vender um Rolex dado ao chefe como presente oficial.
O Exército não vai emitir uma nota para
dizer que essas atividades do coronel eram "referentes à função para a
qual fora designado pela Força". Os militares, afinal, exibem dificuldade
de aceitar a parte amarga da fatura da parceria com Bolsonaro.
O esforço para se afastar do golpismo é o
exemplo mais evidente. Ninguém esperava das Forças Armadas uma autoimolação,
mas os militares também não precisavam seguir o
caminho da autoabsolvição nas investigações sobre o 8 de janeiro.
Os comandantes viram de perto a
participação do Ministério da Defesa na trama contra as urnas, a tolerância com
acampamentos golpistas e a atuação de militares das tropas de segurança de
Brasília. O casamento foi completo e não será esquecido.
MauroCídios são crimes de famiglia, pai e filho comprovam.
ResponderExcluirWassefcídios também, dizem as jóias e as rachadinhas.
Famiglia no bom sentido, claro, exemplo claro da Famiglia Bozo.
■Corrupção, corrupção, corrupção!
ResponderExcluir▪Não importa se a corrupção sob o esquema de Lula é muito maior que a corrupção sob o esquema de Bolsonaro e contada em R$Bilhões, pelo Mensalão e Petrolão e outras falcatruas que não foram descobertas e por isso a gente não sabe. O fato é que "Rachadinhas", "Caixas com dinheiro vivo para comprar imóveis", desvios de presentes oficiais como colares e relógios valiosos e que teriam que estar no acervo e outras tramoias são corrupção do mesmo modo.
Não existe isso de que um erro é menor que o outro e que um populista corrupto é melhor que o outro não:: Lula e Bolsonaro são o mesmo mal. E eles, afora a corrupção, representam ainda mais o mal em outros aspectos, como na economia, que eles esculhambam com gastanças; na coesão do pais, que eles dividem sem chance de união; e na ameaça à democracua, que eles aqui usam para ter o poder, mas comungam com ditadores e populistas autocratas mundo afora.
A narrativa da “intentona” é uma receita de pizza. Com muita sorte, atinge Bolsonaro e meia dúzia de assistentes, livrando a poderosa estrutura militar que os manipulou. Reduz o “8 de janeiro” a um gigantesco mal-entendido, onde milhares de lunáticos teriam acreditado nas promessas, nos blefes e nas apostas furadas que, para estupefação geral, ninguém fez.
ResponderExcluirhttp://guilhermescalzilli.blogspot.com/2023/07/o-golpe-da-tentativa.html
Lula nunca faturou um real com o mensalão.os deputados que lucravam para aprovar projetos para melhorar o País,as rachaduras de Bolsonaro é muito pior,o dinheiro caia na conta dele e de sua família diretamente.
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