O Estado de S. Paulo
Marçal bagunça o coreto da eleição e da própria direita em São Paulo
Estrategistas do pós-Bolsonaro já têm um
cronograma político prontinho para São Paulo. Pablo Marçal vai definhar
naturalmente, Ricardo Nunes e Guilherme Boulos irão para o segundo turno, Nunes
será reeleito e o caminho estará livre para o “grande salto”: a metamorfose do
governador Tarcísio de Freitas para “tucano”. Tudo muito bom, tudo muito bem,
mas falta combinar com os “russos” – e com as pesquisas.
A primeira fase desse cronograma, ou estratégia, já sofreu um solavanco com Marçal disparando para o segundo lugar no Datafolha, empatado tecnicamente com Boulos, em primeiro, e com Nunes, que deslizou para o terceiro. Logo, a eleição paulistana se transforma em todos contra Marçal, alvo direto de bolsonaristas, petistas e do centro, todos aturdidos.
Reportagens do Estadão nos apresentam um
Marçal ficha-suja, com patrimônio estonteante e filiado a um partido, o PRTB,
recheado de alvos da polícia por ligações com o PCC. Não bastasse, Marçal
também avacalha os debates e a campanha com fake news.
Líderes da direita em São Paulo descartam uma
cassação da chapa pela Justiça Eleitoral e apostam numa solução política. A
cúpula e a família bolsonarista estão em guerra contra Marçal e a esperança é
de que o tempo de TV de Nunes
seja devastador para ele e os demais. O
prefeito terá 55 comerciais por dia na TV aberta, enquanto o candidato do PRTB
terá... zero.
Jair Bolsonaro deu corda para o ex-coach, sem
perceber que estava dando corda para se enforcar na eleição paulistana, ou
melhor, enforcar o seu candidato preferencial. É hora de se desgarrarem, porque
Marçal e Nunes racham os votos bolsonaristas. Apesar disso, somados, eles
confirmam a força da direita na capital e os riscos de Boulos no segundo turno.
A tendência é de que os eleitores de ambos se
unam contra Boulos e PT, enquanto os de Tabata Amaral e de Datena se dividam
entre esquerda e direita. Detalhe: há tantos anos Datena é tido como um
potencial fenômeno eleitoral, mas ele não se preparou e é outra “vítima do
coach”. Logo, logo larga a campanha e deixa o PSDB na mão.
Diante da perplexidade geral, setores da
esquerda, inclusive do PT, já se perguntam se não seria melhor para Boulos
disputar contra a aventura Pablo Marçal do que contra a caneta de Nunes.
Memória muito curta, porque foi assim que o “inadmissível”, “absurdo” e
“aventureiro” Jair Bolsonaro chegou à Presidência. Depois dessa, só nos falta
um tipo como Pablo Marçal na Prefeitura de São Paulo.
Bolos queridinho da esquerda e dos jornalistas só tem no seu currículo invasão de prédio , de terra, baderna e três prisões por invasão de propriedade privada
ResponderExcluirAh é claro conta com apoio do Lula por isso que todo mundo baba o ovo
A extrema direita perdeu em São Paulo na última eleição.
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