Folha de S. Paulo
Longe de Paes, bolsonarista se comparou a
otário e já gastou R$ 21 milhões
Ancorado na maior quantia de verba pública de toda a história das eleições municipais, o PL já investiu mais de R$ 21 milhões para fazer de Alexandre Ramagem o prefeito do Rio. O valor supera a soma de todos os outros candidatos que fizeram prestações de contas, e os gastos devem aumentar até outubro. O resultado é risível. O delegado corre o risco de se transformar no novo mico da política carioca –superando o voto de protesto no Macaco Tião, em 1988.
É um monte de dinheiro que escorre pelo ralo,
utilizado em pesquisas e testes, na produção de programas de rádio, televisão e
vídeo, adesivos, bandeiras, panfletos, jingles, cabos eleitorais e sobretudo no
pagamento de marqueteiros, alguns oriundos do gabinete do ódio de Bolsonaro. Na
Quaest, Eduardo
Paes (PSD) aparece com 57% e Ramagem, com 18%; o Datafolha aponta
59% contra 17%.
A campanha de Ramagem –nome desconhecido da
população, sem experiência administrativa– sobressai desde o início pelos
equívocos. Após Pablo Marçal se assumir como "idiota", o bolsonarista
se declarou "otário" em sua primeira aparição no horário gratuito. A
ideia era combater a suposta malandragem do principal adversário, mas o tom
provocador e sem sentido pegou mal.
Na pré-campanha, o PL apostava na
pulverização das candidaturas para tentar forçar um segundo turno entre Paes e
Ramagem. Havia pelo menos três candidatos ao estilo do padre de quermesse que
ajudou Bolsonaro na disputa com Lula. A função deles seria atacar de formas
distintas a gestão municipal.
Quebrador da placa em homenagem a Marielle,
Rodrigo Amorim (União Brasil) assumiria o papel de brucutu de camiseta preta,
enquanto Marcelo Queiroz (PP) o de homem cordato, defensor dos pets. Otoni de
Paula (MDB) atuaria junto aos segmentos evangélicos –só que Otoni, numa
reviravolta, hoje coordena as ações do prefeito.
Chegou a hora de Michelle, Flávio, Carlos e
Jair colarem em Ramagem, em mais uma tentativa de nacionalizar o pleito. Mas,
ao que parece, Inês está morta e não irá subir no carro de som.
Que a famiglia Bolsonaro e afins afundem na fossa e no lamarçal.
ResponderExcluir😏😏😏
A familícia Bolsonaro nasceu no esgoto e está retornando pra ele com os milicianos que emergiram com ela.
ResponderExcluirOtários são os minions que agora bancam o Agente 86 do PL.
ResponderExcluirReinaldo Azevedo também diz ''padre de quermesse'',eu chamo de ''padre de quadrilha'',a candidata disse ''padre de festa junina''.
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