Terceirização pode melhorar gestão escolar em SP
O Globo
Iniciativa do governo paulista não significa
‘privatização’ do ensino e aumentará eficiência administrativa
É acertada a decisão do governo de São
Paulo de licitar a
prestação de serviços para 33 novas escolas de ensino médio e fundamental II. O
sindicato de professores tachou a medida como “privatização” das escolas. Mas
evidentemente se trata de um equívoco, já que as atividades de ensino
continuarão a cargo do Estado. As empresas privadas apenas construirão as
instalações, cuidarão da manutenção e conservação, sem nenhum contato com a
área pedagógica das novas unidades.
Os prestadores de serviços assinarão contratos de concessão com duração de 25 anos, período em que certamente os gastos com as escolas serão mais eficientes. A administração privada dessas 33 unidades poderá ter custo mais baixo e obter resultados melhores que nas escolas sob gestão exclusiva da Secretaria de Educação. Outra vantagem é que a concessão, que passa para o setor privado tarefas como limpeza, vigilância, portaria, alimentação ou jardinagem, servirá de parâmetro para o governo avaliar a relação de custo e benefício dos mesmos gastos que realiza nas demais escolas. São apenas 33 estabelecimentos, num estado que tem mais de 5 mil.