Só com menos exceções será evitado IVA de 28%
Folha de S. Paulo
Reforma tributária dá transparência à carga
exorbitante; cada vantagem cedida a um setor implica sacrifício aos demais
Como não poderia ser diferente, a
distribuição de supostas bondades pela Câmara dos
Deputados na regulamentação da reforma tributária —por meio da
ampliação da lista de bens e serviços com taxação reduzida— resultará em uma
alíquota geral mais alta do futuro imposto sobre valor agregado (IVA).
Cálculos do Ministério da
Fazenda indicam que a cobrança
esperada subirá 1,47 ponto percentual, para 27,97%, devido a novas
benesses inseridas no projeto de lei complementar em tramitação.
Desse percentual, 0,69 ponto decorre da inclusão de carnes e queijos na cesta básica, por decisão demagógica dos parlamentares, em alinhamento a Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O restante advém de produtos como medicamentos e demais alimentos, entre outros.