Greve nas federais passou do limite
O Globo
Depois de dois meses, universidades perdem
prestígio e competitividade, enquanto alunos são quem mais sofre
A greve de professores e servidores de
colégios, institutos e universidades federais completou dois meses sem nenhuma
perspectiva de solução. Alunos que perdem aula já veem ameaçadas formatura,
obtenção do diploma e a chance de conseguir emprego. Além deles, ninguém parece
preocupado. E o governo não tem feito o bastante.
Estima-se que hoje a paralisação afete, em diferentes estados, pelo menos 52 universidades, 79 institutos federais e 14 unidades do Colégio Pedro II. Embora a adesão à greve não seja total, a rotina universitária está irremediavelmente comprometida. Serviços foram suspensos e há casos em que o bandejão deixou de funcionar, prejudicando estudantes mais vulneráveis.