DEU EM O GLOBO
Presidente venezuelano processará site que divulgou falsos rumores sobre seus aliados e critica rede mundial
CARACAS. Após censurar canais de televisão abertos e a cabo e fechar 34 rádios em 2009 - sendo que mais 29 correm o risco de perder a concessão pública este ano -, o presidente venezuelano, Hugo Chávez, defendeu no fim de semana a restrição à internet. No sábado à noite, ele pediu à Procuradoria Geral do país e ao presidente da Comissão de Telecomunicações da Venezuela, Diosdado Cabello, que tomassem medidas judiciais contra o portal Noticiero Digital, que teria divulgado informação falsa. Ele pediu, também, mais controle sobre a internet e disse que a divulgação da falsa notícia era "um crime".
- A internet não pode ser algo livre onde qualquer coisa pode ser feita ou dita - disse Chávez, num discurso televisivo, referindo-se a textos veiculados no site, segundo os quais dois de seus aliados políticos teriam sido assassinados. - Não, cada país tem que poder ter suas regras e normas.
Site vê ameaça à liberdade de expressão
Referindo-se a canais de TV a cabo, Chávez disse:
- Eles não podem transmitir o que querem, envenenando a mente de tantas pessoas. Regulação, regulação, leis!
O Noticiero Digital, um popular canal de notícias e comentários críticos na Venezuela, acusou ontem o presidente venezuelano de estender sua perseguição contra a mídia independente. "Esta acusação constitui uma grave ameaça à liberdade de expressão", disse um comunicado no site.
A direção do portal, porém, reconheceu que os textos mencionados por Chávez continham "rumores falsos" e anunciou que está "tomando medidas para que este tipo de situação não volte a ocorrer". Os textos foram retirados do ar horas depois de serem veiculados.
Nas últimas semanas, Chávez e seus aliados criticaram duramente as redes sociais, como Twitter e Facebook, que disseram ser usadas por rivais para difamar funcionários públicos e enganar a população.
Presidente venezuelano processará site que divulgou falsos rumores sobre seus aliados e critica rede mundial
CARACAS. Após censurar canais de televisão abertos e a cabo e fechar 34 rádios em 2009 - sendo que mais 29 correm o risco de perder a concessão pública este ano -, o presidente venezuelano, Hugo Chávez, defendeu no fim de semana a restrição à internet. No sábado à noite, ele pediu à Procuradoria Geral do país e ao presidente da Comissão de Telecomunicações da Venezuela, Diosdado Cabello, que tomassem medidas judiciais contra o portal Noticiero Digital, que teria divulgado informação falsa. Ele pediu, também, mais controle sobre a internet e disse que a divulgação da falsa notícia era "um crime".
- A internet não pode ser algo livre onde qualquer coisa pode ser feita ou dita - disse Chávez, num discurso televisivo, referindo-se a textos veiculados no site, segundo os quais dois de seus aliados políticos teriam sido assassinados. - Não, cada país tem que poder ter suas regras e normas.
Site vê ameaça à liberdade de expressão
Referindo-se a canais de TV a cabo, Chávez disse:
- Eles não podem transmitir o que querem, envenenando a mente de tantas pessoas. Regulação, regulação, leis!
O Noticiero Digital, um popular canal de notícias e comentários críticos na Venezuela, acusou ontem o presidente venezuelano de estender sua perseguição contra a mídia independente. "Esta acusação constitui uma grave ameaça à liberdade de expressão", disse um comunicado no site.
A direção do portal, porém, reconheceu que os textos mencionados por Chávez continham "rumores falsos" e anunciou que está "tomando medidas para que este tipo de situação não volte a ocorrer". Os textos foram retirados do ar horas depois de serem veiculados.
Nas últimas semanas, Chávez e seus aliados criticaram duramente as redes sociais, como Twitter e Facebook, que disseram ser usadas por rivais para difamar funcionários públicos e enganar a população.
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