O Estado de S. Paulo
O que se coloca agora é um ponto de inflexão: pela primeira vez temos legislação, planejamento, governança e instrumentos financeiros apontando para a mesma direção
O Brasil vive uma oportunidade rara de
reorganizar sua infraestrutura logística, com base numa visão de Estado e em
instrumentos inovadores de financiamento. A recente Política Nacional de
Outorgas Ferroviárias, primeira da história, representa diretrizes que vão além
do setor de transportes: trata-se de uma peça chave para uma reconfiguração
estratégica do modelo de desenvolvimento econômico nacional.
Ao reduzir custos logísticos, integrar regiões produtivas e ampliar a competitividade do País nas cadeias globais do comércio, as ferrovias operam como vetores de produtividade e ordenamento territorial. Em países continentais, a ferrovia não é apenas um modal de transporte: é um instrumento de política econômica, capaz de orientar investimentos, estimular setores inteiros e sustentar um ciclo duradouro de crescimento.


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