Prende e solta é incentivo aos criminosos
O Globo
Acusado de assassinar turista em Copacabana
havia sido libertado da prisão horas antes do crime
O assassinato do sul-mato-grossense Gabriel
Mongenot Milhomem Santos, de 25 anos, durante assalto na Praia de Copacabana na
madrugada de domingo embute várias tragédias numa só. Estudante de engenharia
aeroespacial, Gabriel era um dos milhares de fãs que vieram ao Rio assistir ao
show da cantora Taylor Swift.
Foi executado com uma facada no peito quando estava com quatro amigos na praia
mais famosa do Brasil, onde imaginava estar em segurança.
Tragicamente, não há acaso no crime. Os suspeitos são velhos conhecidos da polícia. Jonathan Batista Barbosa, de 37 anos, soma sete anotações criminais. Outro acusado, Anderson Henriques Brandão, de 43 anos, cinco. Roubos e furtos eram parte de suas rotinas. Às vésperas do assassinato, Jonathan havia sido preso com outro suspeito, sob acusação de furtar 80 barras de chocolate de uma loja em Copacabana. Mais um crime numa extensa folha corrida em que já constavam um duplo homicídio, tráfico de drogas, violência doméstica, flagrantes por roubo, furto e posse ilegal de arma de fogo.