Sem mentiras e discurso de ódio
Correio Braziliense
A mentira não pode se sobrepor à democracia nem ser plataforma de opressão, tortura e morte de um povo
Cinquenta e nove anos depois da falência do obscurantismo, uma horda de inconsequentes, movidos a fake news e discursos de ódio, tentaram reeditar o golpe militar, ocorrido em 31 de março de 1964. Invadiram a Esplanada dos Ministérios e depredaram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF). A abominável ocupação criminosa da área dos Três Poderes ocorreu em 8 de janeiro de 2023, sete dias após a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que chegou ao terceiro mandato, e do seu vice, Geraldo Alckmin.
Ontem, em cerimônia para comemorar a vitória da democracia e tornar a data mais um momento de glória para o país, o presidente Lula reuniu ministros de Estado, representantes do Congresso Nacional, do STF e das Forças Armadas. Apesar do evento não ter atraída um grande público, Lula afirmou que "um ato em defesa da democracia brasileira, mesmo que tenha apenas uma pessoa, uma única pessoa, numa praça pública, num palanque, falando em democracia, já é suficiente para a gente acreditar que a democracia vai reinar neste país".