segunda-feira, 21 de abril de 2025

O que a mídia pensa | Editoriais / Opiniões

 

Alta em pedidos de demissão reflete CLT obsoleta

O Globo

Modalidades de trabalho mais flexíveis têm levado profissionais a abandonar seus empregos

A alta nos pedidos de demissão neste ano revela a inadequação da legislação às modalidades contemporâneas de trabalho, sobretudo as propiciadas pelo mundo digital. Com taxa de desemprego baixa, pouco acima de 6%, o país vive uma onda de pedidos de desligamento para a busca de trabalho próprio. Nunca tantos empregados formais pediram as contas, mostra estudo do economista Bruno Imaizumi, da LCA 4intelligence, obtido pelo GLOBO.

O estudo revela que, em janeiro, 37,9% das demissões foram feitas a pedido. Em 2024, o percentual era de 24%. Em 2013 e 2014, período em que o desemprego também era baixo, foi de 29% e 30%. Boa parte ainda pede demissão simplesmente porque encontra um emprego que paga melhor. Mas uma hipótese tem se fortalecido entre os pesquisadores: outros fatores além do ganho salarial passaram a pesar mais na decisão de desligamento. Tem crescido a busca por atividades que permitem maior flexibilidade de horário, trabalho remoto ou prestação de serviços a diferentes empresas.

O Capital / Posfácio da 2ª Edição Alemã (1873) - Karl Marx:

Para começar, devo prestar ao leitor da primeira edição alguns esclarecimentos sobre as alterações feitas nesta segunda edição. A divisão mais clara do livro salta aos olhos. As notas acrescentadas vão sempre assinaladas como notas da segunda edição. No que respeita ao próprio texto, as alterações mais importantes são as seguintes:

No Capítulo I,1 faz-se com maior rigor científico a dedução do valor a partir da análise das equivalências nas quais se exprime todo o valor-de-troca; de igual modo, a conexão entre a substância do valor e a determinação da grandeza do valor pelo trabalho socialmente necessário, que na primeira edição era apenas indicada, é agora expressamente acentuada.

O Capítulo I,3 (A Forma-Valor) foi totalmente refundido, o que se tornou necessário desde logo pela dupla exposição do assunto na primeira edição. (Note-se, de passagem, que essa dupla exposição se ficou a dever ao meu amigo Dr. L. Kugelmann, de Hanover. Encontrava-me de visita em sua casa na Primavera de 1867, quando as primeiras provas chegaram de Hamburgo, tendo-me ele convencido que para a maior parte dos leitores se tornava necessária uma explicação suplementar, mais didática, da forma-valor.) A última secção do primeiro Capítulo, O fetichismo da mercadoria, foi em grande parte modificada. O Capítulo III,1 (Medida dos Valores) foi cuidadosamente revisto, dado que esta matéria tinha sido descuidadamente tratada na primeira edição, remetendo-se para a análise já contida em Para a Crítica da Economia Política (Berlim, 1859). O Capítulo VII, especialmente a parte 2, foi sensivelmente refundido.

Seria inútil pormenorizar as alterações textuais, muitas vezes apenas de estilo. Estão espalhadas por todo o livro. Contudo, agora, ao rever a tradução francesa, a publicar em Paris, noto que várias partes do original alemão exigiriam, nuns casos uma refundição integral, noutros um maior rigor estilístico bem como uma cuidadosa eliminação de algumas deficiências ocasionais. Não dispus, porém, do tempo necessário, pois só no outono de 1871 - no meio de outros trabalhos prementes - é que recebi a notícia de que o livro se esgotara e que a impressão da segunda edição haveria de começar já em Janeiro de 1872.

A compreensão que O Capital rapidamente encontrou em largos círculos da classe operária alemã é a melhor paga do meu trabalho. Um homem, situado economicamente numa perspectiva burguesa, o Sr. Mayer, fabricante de Viena, numa brochura publicada durante a guerra franco-prussiana, pôs justamente em evidência que o grande espírito teórico, considerado património hereditário dos alemães, desapareceu completamente das chamadas classes cultas da Alemanha, ressurgindo pelo contrário na sua classe operária.

A economia política, na Alemanha, tem sido, até agora, uma ciência estrangeira. Circunstâncias históricas particulares, já em grande parte denunciadas por Gustav de Gulich na sua História do comércio, da indústria, etc., impediram durante muito tempo entre nós o surto da produção capitalista e, por consequência, o desenvolvimento da sociedade moderna, da sociedade burguesa. Por isso, a economia política não foi, na Alemanha, um fruto próprio; chegou-nos já pronta da Inglaterra e da França como um artigo de importação. Os nossos professores permaneceram alunos; mais do que isso, nas suas mãos a expressão teórica de sociedades mais avançadas transformou-se numa coleção de dogmas interpretados por eles no sentido de uma sociedade atrasada, [do mundo pequeno-burguês que os rodeava,] interpretados portanto ao contrário. Para dissimular a sua falsa posição, a sua falta de originalidade, a sua impotência científica, os nossos pedagogos ostentaram um verdadeiro luxo de erudição histórica e literária; ou então juntaram à sua mercadoria outros ingredientes tirados dessa salsada de conhecimentos heterogéneos que a burocracia alemã adornou com o nome de Kameralwissenschaften (ciência administrativa).

A partir de 1848, a produção capitalista enraizou-se cada vez mais na Alemanha e, hoje, já conseguiu metamorfosear este país que fora de sonhadores em país de realizadores. Mas os nossos economistas, decididamente, não têm sorte. Quando podiam fazer economia política sem dissimulação, faltava-lhes o meio social que esta pressupõe. Pelo contrário, quando esse meio surgiu, as circunstâncias que permitem o seu estudo imparcial, mesmo sem transpor o horizonte burguês, já não existiam.

Com efeito, a economia política, enquanto burguesa - isto é, enquanto vê na ordem capitalista não uma fase transitória do progresso histórico, mas antes a forma absoluta e definitiva da produção social -, não pode permanecer uma ciência, enquanto a luta de classes permanecer latente ou só se manifestar por fenómenos isolados.

Consideremos a Inglaterra. O período em que a luta de classes ainda aí não está desenvolvida, é também o período clássico da economia política. O seu último grande representante, Ricardo, é o primeiro economista que faz deliberadamente do antagonismo dos interesses de classe, da oposição entre salário e lucro, lucro e renda, o ponto de partida da sua investigação. Este antagonismo, que é efetivamente inseparável da própria existência das classes que compõem a sociedade burguesa, formula-o ele ingenuamente como a lei natural, imutável, da sociedade humana. Era atingir o limite, que a ciência burguesa não transporá. A crítica ergueu-se perante ela ainda em vida de Ricardo, na pessoa de Sismondi.

O religioso Trump – Fernando Gabeira

O Globo

Ele e Bolsonaro perceberam que a proximidade com os evangélicos seria maior se transformassem suas profecias em política de governo

‘Agora todos querem beijar minha bunda.’ A frase atribuída a Trump, depois da decretação do tarifaço, não me surpreende. Sua biografia revela um homem mundano, circulando nas altas-rodas de Nova York. O que pode surpreender um pouco é como ele, e também Jair Bolsonaro, pode ser tão admirado pelos evangélicos, que os veem como predestinados a governá-los. Uma das grandes decisões de Trump foi transferir a embaixada americana para Jerusalém, algo que estava também nos planos de Bolsonaro.

Creio que ambos perceberam que a proximidade com os evangélicos seria maior se transformassem suas profecias em política de governo. Os evangélicos acreditam na volta de Cristo, desde que sejam preenchidas algumas condições, certos eventos previstos na Bíblia. O retorno dos judeus à Terra Prometida, a reconstrução do templo em Jerusalém, conflitos envolvendo nações contra Israel e a existência de um governo mundial anticristo.

Como enganar o povo - Miguel de Almeida

O Globo

Os condenados pela tentativa de golpe, julgados dentro das quatro linhas, assim como a célebre pichadora, são apresentados como coitados

Diante das mentiras, aleivosias, mutretas verbais de Bolsonaro & cia., uma certeza se torna concreta — a democracia não é um bem para essa turma. Até aí, nenhuma novidade. Afinal, eles tentaram dar um golpe e deixaram o script impresso em papel timbrado. Parece coisa dos Três Patetas (no caso, a quantidade é um número maior).

O que veio a seguir parece ser pior — se for possível. Tornaram a desinformação um alimento de vida e de exercício do poder, com a inverdade (alguns chamam de “narrativa”) sendo instrumento de dominação.

Desde sempre, a mentira andou ao lado da política. Ao povo, essa entidade, jamais chegou sequer uma terça parte da novela. A própria ideia de ideologia se veste de nuances para ganhar ou se manter no poder. Com a diferença de que anteriormente havia algum disfarce.

Antes de entrar na Justiça - Irapuã Santana

O Globo

Tribunais vão tentando ajustar seu entendimento a fim de contribuir para reduzir o número enorme de processos

Em 1915 já havia livro brasileiro de Direito falando que o nosso sistema de Justiça estava assoberbado de processos e recursos — e era criticado por causa da morosidade dos julgamentos.

Passados mais de cem anos, entre erros e acertos, nossos tribunais vão tentando ajustar o seu entendimento a fim de contribuir para reduzir o número enorme de processos. Segundo o último relatório do Conselho Nacional de Justiça, há 83,8 milhões pendentes, aguardando alguma solução definitiva.

Um dos caminhos é a possibilidade de um filtro mais rigoroso de entrada de ações judiciais aptas para análise e julgamento. Por vezes, o Judiciário questionou como alguém pode demonstrar que o Estado-juiz é imprescindível para resolver o caso. Em princípio, quem precisa de um medicamento não tem necessidade de propor ação, caso ele seja distribuído gratuitamente.

O erro da Europa - Denis Lerrer Rosenfield*

O Estado de S. Paulo

Pensaram que a globalização, em seu estilo liberal, teria vindo para ficar, capaz de absorver irrupções potenciais de violência

Hegel dizia, na Filosofia do Direito, que um Estado que não seja capaz de se expor numa situação de guerra equivale a um lago cujas águas paradas tendem a apodrecer. Cidadãos acostumados com seu próprio bem-estar social, voltados para os bens materiais, perdem no tempo o sentido da pátria e do coletivo, entregando-se ao usufruto desses bens, como se a vida a isso se resumisse. Tendem a não ver o perigo que os espreita.

Pense-se, neste sentido, no espírito e nas condições dos Estados europeus que, diante da invasão da Ucrânia pela Rússia, encontram-se frente a uma ameaça real, a guerra batendo às suas portas, sem que tivessem vislumbrado o que poderia lhes acontecer. Optaram, durante décadas, não pela liberdade, mas pela submissão ao guarda-chuva militar e nuclear americano, podendo dedicar-se somente ao bem-estar material de sua população. Viviam num mundo ficcional. Agora, foram acordados bruscamente, sendo ameaçados e não dispondo, por si mesmos, de condições adequadas de defesa. Eis o esforço descomunal que deverão fazer nos próximos anos, devendo, para isso, adquirir um novo espírito.

Tiradentes, anistia e o Peru - Diogo Schelp

O Estado de S. Paulo

‘Patriotas’ que participaram de atos golpistas são os ‘novos Tiradentes’ para bolsonaristas

A analogia partiu do próprio bolsonarismo: em abril de 2022, o ex-ministro da Cidadania João Roma disse que o então presidente Jair Bolsonaro “salvou da forca o novo Tiradentes”. Roma referia-se à graça que Bolsonaro havia acabado de conceder ao ex-deputado Daniel Silveira para livrá-lo da cadeia por atentar contra a democracia e por ameaças aos ministros do STF. O indulto foi anulado pelo mesmo Supremo. Silveira cumpre pena, meio esquecido pelos colegas.

Há outros para ocupar o seu lugar. No imaginário bolsonarista, o Brasil tem hoje muitos “novos Tiradentes”. Entre eles, centenas de “patriotas” que enfrentam a Justiça por participar dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Não se trata apenas de questionar se as sentenças são muito duras, mas de alegar inocência. Eles não teriam feito nada de errado, apenas se manifestado por “liberdade”, palavra usada por Bolsonaro tanto para justificar o seu perdão a Silveira dois anos atrás, quanto, atualmente, para defender a anistia aos condenados do 8 de Janeiro.

De novo o bode na sala: reforma eleitoral ou distração? - Lara Mesquita

Folha de S. Paulo

Trazer tema à tona em ano ímpar, quando é possível aprovar mudanças para próxima eleição, virou rotina

No último dia 7 de abril, o presidente da Câmara dos DeputadosHugo Motta (Republicanos-PB), defendeu a volta do debate sobre a mudança do sistema eleitoral, propondo um modelo misto que combina dois métodos de escolha de deputados: o majoritário e o proporcional.

Trazer esse tema à tona em ano ímpar —quando ainda é possível aprovar mudanças com validade para a próxima eleição— virou rotina no anedotário político nacional.

Até pouco tempo atrás, discutia-se o "distritão", sistema esdrúxulo apoiado por nomes como Eduardo Cunha e Arthur Lira. Agora, Motta resgata o modelo preferido dos tucanos: o misto.

40 anos sem Tancredo Neves - Ronaldo Costa Couto*

Folha de S. Paulo

Melhor presidente que o Brasil não teve, mineiro era domador de crises e campeão da conciliação, mas nunca acima da ética e dos interesses nacionais

Tive o privilégio de ser amigo, confidente e auxiliar de Tancredo Neves, o melhor presidente que o Brasil não teve. De pelejar a seu lado no governo de Minas Gerais, na campanha das Diretas Já para presidente da República e na campanha presidencial de 1984-85.

Íntegro, arguto, culto, espirituoso, hábil. O adversário José Bonifácio Lafayette de Andrada, o advogado e político Zezinho Bonifácio, dizia que Tancredo era capaz de tirar as meias sem arrancar os sapatos. Um domador de crises, campeão da conciliação, mas nunca acima de seus princípios ético-políticos e dos interesses do Brasil.

"A esperança é o único patrimônio dos deserdados, e é a ela que recorrem as nações ao ressurgirem dos desastres históricos."

Em agosto de 1984, aos 74 anos, Tancredo Neves troca o conforto do governo de Minas pela candidatura presidencial, que, sabíamos, sujeita a graves riscos. "Temos de fazer a transição com os militares, não contra eles", dizia. Conseguiu. Sem tiro nem sangue, comandou a construção da ponte da ditadura para a democracia e depois morreu por ela.

Barroso rebate artigo da The Economist e afirma que Brasil vive ‘uma democracia plena’

Camila Turtelli / O Globo

Revista inglesa afirmou que Moraes "divide opiniões" e, somente no Brasil, onde os ministros da Corte detêm "poder excessivo", um magistrado poderia alcançar tamanha notoriedade

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, divulgou nota, no site da Corte, rebatendo reportagem da revista inglesa The Economist. Para Barroso, o texto da revista deu enfoque que “corresponde mais à narrativa dos que tentaram o golpe de Estado do que ao fato real de que o Brasil vive uma democracia plena, com Estado de direito, freios e contrapesos e respeito aos direitos fundamentais”.

A revista inglesa The Economist afirmou que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), "divide opiniões" e, somente no Brasil, onde os ministros da Corte detêm "poder excessivo", um magistrado poderia alcançar tamanha notoriedade. De acordo com a publicação, o STF deve exercer maior "moderação" e ser mais contido, embora tenha justificativas para "agir com vigor" em defesa do Estado de Direito devidos aos recentes ataques.

Barroso rebate The Economist e diz que enfoque pende à narrativa dos que tentaram golpe

Mariana Brasil / Folha de S. Paulo

Revista britânica criticou 'excesso de poder' de ministros da corte e apontou risco de parcialidade do Supremo

O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Luís Roberto Barroso, rebateu por meio de nota na noite deste sábado (19) afirmações da revista britânica The Economist de que juízes da mais alta corte brasileira têm "poder excessivo", com destaque ao ministro Alexandre de Moraes.

Reportagem da revista recapitula alguns episódios da história política brasileira e de ataques à democracia. No texto, a revista critica posturas que considera autoritárias por parte dos membros do Supremo, defende moderação e cita as decisões monocráticas dos ministros —aquelas tomadas de forma individual, sem necessidade de discussão com os demais.

Barroso diz na nota que o enfoque da reportagem corresponde "mais à narrativa dos que tentaram o golpe de Estado do que ao fato real de que o Brasil vive uma democracia plena".

O Supremo e sua reputação - Marcus André Melo

Folha de S. Paulo

O controle do STF tornou-se o objetivo central da disputa política no país. As consequências são imprevisíveis

Raros ministros de cortes supremas foram objeto de reportagens em revistas internacionais de prestígio, como The Economist. O tom da reportagem sobre o ministro Alexandre de Moraes é de reprovação. O desgaste da corte é evidente —e agora se internacionaliza. A questão relevante é: a reputação judicial importa? Segundo Nuno Garoupa e Tom Ginsburg, importa muito.

Em Judicial Reputation: A Comparative Theory, os autores argumentam que a reputação é central para a autoridade e eficácia das cortes, especialmente porque os juízes carecem, como diria Hamilton, "do poder da espada e do dinheiro". A partir de um modelo principal-agente, o livro propõe que os juízes são agentes da sociedade (o principal) e que a reputação funciona como um mecanismo para garantir conformidade, acesso a recursos e proteção institucional.

Morre Papa Francisco, o reformista da Igreja Católica

Por O Globo 

Pontífice argentino aumentou punição contra pedofilia, assinou primeira encíclica ambiental da História e criticou isolamento do Vaticano

Eram 20h12 de 13 de março de 2013 quando o argentino Jorge Mario Bergoglio apareceu na sacada central da Basílica de São Pedro, provocando o grito da multidão que, uma hora antes, viu a fumaça branca da Capela Sistina anunciar a eleição do novo líder da Igreja Católica. Bergoglio, o Papa Francisco, não demorou a mostrar ao mundo como era devoto de brincadeiras: “Vocês sabem que o dever de um conclave é dar um bispo a Roma. Parece que meus irmãos cardeais foram buscar-me quase até no fim do mundo.” E veio de Buenos Aires o religioso que, nos 12 anos seguintes, agitou a Cúria levando aos holofotes temas como a defesa do meio ambiente, a punição à corrupção no Vaticano e à pedofilia, além de abrir espaço para a discussão da ordenação de mulheres e homens casados. Francisco morreu hoje, aos 88 anos, por problemas pulmonares.

— Caríssimos irmãos e irmãs, é com profunda tristeza que comunico o falecimento do nosso Santo Padre Francisco. Às 07h35 desta manhã (02h35 em Brasília), o Bispo de Roma, Francisco, retornou à casa do Pai — anunciou o cardeal Kevin Farrell, Camerlengo da Câmara Apostólica, em um anúncio na Casa Santa Marta. — Toda a sua vida foi dedicada ao serviço do senhor e da sua Igreja. Ele nos ensinou a viver os valores do Evangelho com fidelidade, coragem e amor universal, especialmente em favor dos mais pobres e marginalizados. Com imensa gratidão por seu exemplo de verdadeiro discípulo do Senhor Jesus, encomendamos a alma do Papa Francisco ao infinito amor misericordioso do Deus Uno e Trino.

Poesia | Grande são os Desertos, de Fernando Pessoa por Paulo Autran

 

Música | Edu Lobo - Pra dizer adeus