Correio Braziliense
Segundo a PF, várias
operações financeiras só prosperaram após pressões diretas de autoridades com
trânsito em bancos estaduais, autarquias e fundos de servidores
A liquidação do Banco Master, decretada pelo
Banco Central após a deflagração da Operação Compliance Zero pela Polícia
Federal e pelo Ministério Público Federal, nesta terça-feira (18/11),
desencadeou um abalo simultâneo no sistema financeiro e no mundo político. A
investigação aponta que a cúpula do Master montou um esquema de fraude contábil
bilionário para mascarar um rombo estrutural, mantendo a aparência de solvência
enquanto as finanças da instituição se deterioravam rapidamente.
O controlador do banco, Daniel Vorcaro, preso quando tentava embarcar para Malta, é acusado de vender ao Banco de Brasília (BRB) carteiras de crédito fictícias no valor de R$ 12,2 bilhões, apoiando-se em documentos com datas retroativas e assinaturas eletrônicas emitidas meses depois, uma evidência direta de falsificação. Tratava-se de criar ativos inexistentes e inflar o patrimônio do banco artificialmente, numa tentativa desesperada de evitar o colapso.



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