Folha de S. Paulo
Lei permite troca de candidatos até em
setembro, mas calendário político é outro
Direitas nem sabem o que fazer da incerteza,
mas primeiro trimestre é decisivo
Em tese e de acordo com a lei, partidos podem
substituir seus candidatos a presidente no máximo até 20 dias antes da eleição,
que é no 4 de outubro de 2026. Na política, o calendário é outro e incerto.
Como não se sabe se Flávio
Bolsonaro é candidato-bomba ou se vai ser biribinha e
estalinho, a incerteza ficou mais extensa.
Centrão e
direitão não gostaram da candidatura, menos ainda da rasteira
(trata-se aqui de PSD, Republicanos, União Brasil e
Progressistas). Não entendem o que querem os Bolsonaro. Ainda vão começar a
discutir o que fazer até para lidar com a incerteza. Não vão se mover por
Flávio. Ao contrário.
Em teoria, é possível tirar o chifre da cabeça do jumento até setembro de 2026. Flávio poderia renunciar à candidatura, mas seria preciso que um Tarcísio de Freitas (ou um "x") estivesse candidato por outro partido. Ou que Flávio renunciasse para que Tarcísio (ou "x") passasse a ser o candidato de uma improvável coligação já montada. Parece maluquice, mas pensem no Brasil desde 2016.
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