PF faz bem em apertar cerco por fraude no INSS
Por O Globo
Operação prendeu ex-presidente do instituto,
acusado de atuar em favor de confederação sindical
A Polícia Federal (PF) apertou o cerco contra
os suspeitos da fraude bilionária que lesou aposentados e pensionistas por meio
de descontos indevidos. Prendeu nesta quinta-feira o ex-presidente do INSS Alessandro
Stefanutto, demitido após o escândalo vir à tona. Ele é acusado de ter atuado para
liberar descontos a favor da Confederação Nacional dos Trabalhadores na
Agricultura depois de parecer contrário da procuradoria do INSS e de receber
propina de uma das entidades investigadas (a defesa dele considerou a prisão
“completamente ilegal” e alegou que Stefanutto tem colaborado com as
apurações).
A operação da PF, em parceria com a Controladoria-Geral da União (CGU), cumpriu dez mandados de prisão e 63 de busca e apreensão em 14 estados e no Distrito Federal. Entre os alvos estavam José Carlos Oliveira, ministro do Trabalho e Previdência no governo Bolsonaro (ele terá de usar tornozeleira eletrônica), o deputado federal Euclydes Pettersen (Republicanos-MG) e o deputado estadual do Maranhão Edson Araújo (PSB). São investigados os crimes de inserção de dados falsos em sistemas oficiais, constituição de organização criminosa, estelionato previdenciário, corrupção ativa e passiva, além de atos de ocultação e dilapidação patrimonial. As medidas foram autorizadas pelo ministro André Mendonça, relator do caso no Supremo.












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