domingo, 17 de março de 2024

O que a mídia pensa: Editoriais / Opiniões

Queda no IDH reflete o descaso da classe política

O Globo

Congresso tem sido incapaz de adotar programa consistente nas áreas críticas para o desenvolvimento humano

Inspirado nas ideias do Prêmio Nobel de Economia Amartya Sen, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) foi criado para ampliar o entendimento sobre bem-estar. Em vez de atrelar a avaliação de um país apenas à dimensão econômica, com ênfase no PIB per capita, o conceito incorpora estatísticas sobre educação e saúde. O objetivo é ambicioso: medir as condições de os cidadãos conquistarem a capacidade e a oportunidade para ser o que quiserem ser. Os dados sobre o IDH, divulgados anualmente pelas Nações Unidas, fornecem uma oportunidade para políticos no Executivo e no Legislativo refletirem sobre o passado e as prioridades para o futuro.

Os resultados de 2022, último ano do governo Jair Bolsonaro, deveriam motivar um pacto para elevar de forma significativa o desenvolvimento humano no Brasil. A meta deveria ser, no mínimo, atingir o patamar de desenvolvimento classificado como “muito alto”, já alcançado por países como Argentina, Chile e Uruguai. O Brasil, 89º colocado no ranking do IDH, está 20 posições abaixo do necessário para integrar esse grupo. Na América do Sul, ainda continua atrás de Equador e Peru e, pior, perdeu duas posições em relação ao ano anterior.

Paulo Fábio Dantas Neto* - O golpismo em ato de Bolsonaro e a narrativa eleitoral de Lula

Deveremos saber, dentro em pouco, se o presidente Lula estava certo quando disse, em entrevista recente ao SBT News, que o Brasil está polarizado entre duas pessoas (no caso, ele próprio e o ex-presidente Jair Bolsonaro) e não entre dois partidos. A confirmação, ou não, dessa arriscada afirmação poderá vir de consequências da quebra do sigilo, pelo ministro Alexandre Morais, de 27 depoimentos tidos como cruciais dentro do processo relativo à tentativa de golpe de Estado de 8 de janeiro de 2023.

Se a divulgação de tais documentos tiver efeito legitimador - perante a sociedade civil e cidadãos nela organizados ou referenciados - de uma decisão judicial rigorosa que impeça o ex-presidente de voltar a ser elegível, não apenas em 2026, mas nos termos de uma proscrição perene, esse efeito mais do que esperado não bastará para testar a pertinência do diagnóstico de Lula. Novidade zero, não haverá razão para se soltar muitos foguetes. Mais adequado seria só dar suspiros de alívio. O juízo da sociedade civil sobre Bolsonaro implicou em majoritária e implacável condenação política já durante seu governo, ainda que no âmbito daquela se conte parte das igrejas evangélicas e das organizações empresariais. Esse juízo teve tradução eleitoral em 2022, como amplo consenso, não como polarização. Bolsonaro uniu contra si (mais do que Lula reuniu a seu favor) amplíssima e incontrastável maioria da sociedade civil, a qual engajou-se na busca de votos dos cidadãos-eleitores que o seu raio de influência alcança.

Merval Pereira - O autogolpe

O Globo

Tudo indica que teremos prisões de alto coturno, que servirão de exemplo para futuras aventuras golpistas

Diz a lenda que o presidente deposto João Goulart deu uma gargalhada quando soube que o Marechal Castelo Branco o substituiria na presidência da República depois do golpe militar de 1964. Castelo Branco teria garantido apoio a Goulart dias antes. Estará o ex-presidente Bolsonaro rindo hoje, ou chorando de raiva, ao tomar conhecimento dos depoimentos à Polícia Federal dos militares quatro estrelas sobre a tentativa de golpe?

De minha parte, fiquei contente de saber que pelo menos os comandantes do Exército e da Aeronáutica reagiram às propostas de golpe ameaçando prender Bolsonaro, no caso do General Freire Gomes, ou classificaram a ideia de ilegal, no caso do Brigadeiro Baptista Junior, que deixou atônito o General Augusto Heleno ao afirmar que não concordaria com um golpe de Estado.

Míriam Leitão - As cenas de um ato ilegal

O Globo

Ex-comandantes do Exército e da Aeronáutica descortinam a construção de uma tentativa de golpe de Estado liderado pelo ex-presidente Bolsonaro

As cenas são cinematográficas, mas descritas naquele mar de “que” do texto do inquérito policial. O brigadeiro Batista Jr. pilotava o avião voltando a Brasília em 16 de dezembro de 2022. Ao lado dele, o general Heleno, que deixara a festa da formatura do neto no Instituto Tecnológico da Aeronáutica para ir a uma convocação urgente de Bolsonaro. Ali Heleno ficara “atônito”. Numa conversa na sala reservada do ITA, o brigadeiro, o piloto daquele voo, dissera que a FAB não apoiaria o golpe. No dia 14 de dezembro de manhã, o ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira convocou os comandantes ao seu gabinete para analisar uma das versões da minuta do golpe. O brigadeiro Batista Jr. perguntou: “Esse documento prevê a não assunção do cargo pelo novo presidente da República?”. O ministro ficou em silêncio. Ele saiu da sala. A minuta ficou sobre a mesa do general. Numa das reuniões convocadas por Jair Bolsonaro para convencer os comandantes militares a apoiá-lo, o general Freire Gomes, do Exército, teria dito ao então presidente que se ele insistisse em atentar contra o regime democrático teria que prendê-lo. Freire Gomes em seu depoimento amenizou. Falou em “responsabilidade penal”.

Bernardo Mello Franco - Golpe à moda antiga

O Globo

Os ex-comandantes deram informações úteis, mas é ingenuidade tratá-los como heróis da pátria

O avanço das investigações da Polícia Federal mostra que Jair Bolsonaro planejou um golpe à moda antiga. Queria usar tanques, caças e fragatas para se manter no poder pela força.

O capitão conspirou com ex-colegas de farda para invalidar o resultado da eleição e impedir a posse de Lula. No caminho, fecharia o TSE, prenderia a cúpula do Judiciário e suspenderia as liberdades civis.

A natureza do golpe era militar. Seu estado-maior reunia três generais da reserva: Braga Netto, vice na chapa derrotada; Augusto Heleno, chefe do Gabinete de Segurança Institucional; e Paulo Sérgio Nogueira, ministro da Defesa.

A trinca dava ordens a outros generais e coronéis. No front civil, o ministro Anderson Torres e o assessor Filipe Martins preparavam minutas de decreto para dar verniz de legalidade à quartelada.

Luiz Carlos Azedo - A história como farsa na tentativa de golpe de Bolsonaro

Correio Braziliense

Bolsonaro foi aconselhado a recuar para não ser preso. Esses conselhos também vieram de ministros do Supremo, de generais legalistas e do governo dos Estados Unidos

Alguém já disse que a história se repete como farsa ou como tragédia. No caso da tentativa de destituição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 8 de janeiro de 2023, uma semana após a posse, poderia ter sido uma tragédia, com a implantação de uma ditadura militar que enfrentaria grande resistência e, para se impor, teria que fazer como os militares argentinos, em 1976, quando o general Jorge Rafael Videla, o almirante Emílio Eduardo Massera e o brigadeiro Orlando Ramón Agosti tomaram o poder e dissolveram o Congresso. Bolsonaro teria que promover uma repressão ainda mais brutal e intensa do que a que ocorreu no Estado Novo e durante o regime militar implantado após o golpe de 1964, que completará 60 anos no próximo dia 31.

Ainda bem, o golpe de 8 de janeiro está mais para uma farsa, um Plano Cohen frustrado. Segundo os depoimentos dos comandantes das Forças Armadas à Polícia Federal — cujo teor integral foi liberado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes —, após as eleições de 2022, Bolsonaro chamou a cúpula militar para reuniões que articulariam um golpe de Estado. O ex-comandante do Exército Freire Gomes disse que o próprio ex-presidente apresentou uma minuta golpista e discutiu seu teor em duas reuniões. O da Aeronáutica, Carlos de Almeida Baptista Júnior, confirmou. Ambos não embarcaram na aventura. O ex-comandante da Marinha Almir Garnier, que ficou calado em seu depoimento, assim como o ex-presidente Jair Bolsonaro, supostamente, só não moveu suas tropas porque seu comandante supremo não deu a ordem.

Dorrit Harazim – Distâncias

O Globo

Quem deve decidir quanto a liderança de Netanyahu é problemática são os próprios israelenses, por óbvio

Na semana passada houve júbilo no grupo de terráqueos que há 47 anos acompanha a odisseia das naves gêmeas Voyager 1 e 2. Consideradas tesouro nacional pelos americanos, elas são as duas “criaturas” mais paparicadas e estimadas da agência espacial dos Estados Unidos (Nasa). Só que, desde novembro último, criador e criatura deixaram de falar a mesma língua. Em vez de transmitir dados por meio da linguagem binária com que fora programada, a Voyager 1 passou a emitir apenas um ruído contínuo, indecifrável, semelhante ao sinal de ocupado de um telefone comum.

O enguiço durou quatro longos meses e parecia prenunciar um tristonho réquiem. Na tarde de quarta-feira, porém, sem avisar, a nave se fez viva, pareceu querer restabelecer o diálogo com os humanos. A partir de alguma localização interestelar, emitiu um sinal que percorreu 22 horas e meia até chegar aos computadores da Nasa, e esse fragmento de linguagem conseguiu ser parcialmente decodificado. Para uma das veteranas do projeto, que acabara de se formar em 1977 quando a primeira sonda foi lançada, o sinal recebido na semana passada lhe deu alegria só comparável ao restabelecimento de um batimento cardíaco.

Elio Gaspari - Lembrai-vos de Pasadena

O Globo

Encrencas têm prazo de maturação e duram anos. Hoje a Petrobras tem na mesa a encrenca da empresa de fertilizantes Unigel. Em 2019, durante o governo Bolsonaro, ela arrendou duas fábricas da Petrobras. Compraria gás e venderia fertilizantes. O mercado virou, a Unigel passou a operar no vermelho e fechou as fábricas. Voltou a operar com um novo contrato que, segundo o Tribunal de Contas da União (TCU), poderá custar à Petrobras R$ 487 milhões.

O contrato, assinado em dezembro de 2023, tem pescoço comprido, corpo malhado e cabeça pequena. Parece uma girafa. A estatal defende a virtude no negócio, mesmo sabendo-se de divergências internas e conhecendo-se a fabricação de uma ameaça de greve na Petrobras para forçar a aprovação do negócio.

Eliane Cantanhêde - Propriedades da melancia

O Estado de S. Paulo

Está confirmado: melancia é indigesta para golpistas e faz bem à democracia

Além de deliciosa, suculenta e refrescante, a ciência política acaba de descobrir outras propriedades da melancia: é indigesta para candidatos a ditador, impede golpes de Estado e faz bem à democracia. Acusados de “melancias” pelos golpistas, oficiais de alta patente não cederam às “ordens”, pressões e constrangimentos do então comandante em chefe das Forças Armadas e, assim, frustraram a decretação de estado de defesa e anulação da posse do presidente legitimamente eleito.

Se a melancia é verde por fora e vermelha por dentro, nenhum dos oficiais legalistas, como o atual comandante do Exército, general Tomás Paiva, é ou seria “vermelho” ou comunista. É ridículo, mais uma farsa, uma fake news grosseira para manipular mentes e corações vazios e suscetíveis a mitos, Messias, salvadores da Pátria. Aqueles oficiais foram apenas o que 100% de militares deveriam ser: legalistas, batendo continência à Constituição e aos poderes constituídos.

Celso Lafer* - FHC e o Real, 30 anos

O Estado de S. Paulo

É justo dizer que, graças à sua atuação, Fernando Henrique Cardoso ampliou até os dias de hoje o controle da sociedade brasileira sobre o seu destino

Há 30 anos teve início o Real, que debelou anos de alta e crônica inflação, com efeito corrosivo no dia a dia da vida das pessoas. Teve um impacto perdurável. Transformou a sociedade brasileira, propiciando a previsibilidade econômica e social das expectativas.

A moeda não serve apenas para comprar e vender. É, como a língua e a bandeira, um símbolo nacional, na observação antropológica de Darcy Ribeiro. Tem, com sua dimensão de credibilidade, uma função aglutinadora fundamental. Foi o que observou FHC em A Arte da Política, livro de reflexão sobre a sua experiência, em que dá relevante destaque ao que foi a tarefa política da implantação do Real, um dos seus duradouros legados para o País.

Vinicius Torres Freire - Inicio de ano melhorzinho

Folha de S. Paulo

Comércio, serviços, emprego, mercado de capitais e receita do governo vão melhor do que o previsto

O jorro de provas de que Jair Bolsonaro tramava o golpe ofuscou notícias de surpresas positivas na economia. Parece mais provável que se chegue neste 2024 pelo menos a um crescimento melhorzinho do que o previsto no final do ano passado: 2% em vez de 1,5%.

São dados apenas de janeiro, sim. Também não podemos nos acostumar a tão pouco —mais sobre isso mais adiante.

O crescimento de 2% parece bom porque somos um paciente que apenas tenta se levantar da cama, muito doente faz dez anos, alguns deles em coma, ainda cheio de males que precisam de tratamento profundo. Mas vamos falar das notícias de que podemos dar mais uns passinhos claudicantes neste ano.

As vendas do comércio e o faturamento do setor de serviços em janeiro cresceram mais do que a previsão mais otimista.

Foi assim também com a criação de empregos formais, pelos registros do Ministério do Trabalho. Os dados do IBGE, sobre o total de empregos e salários, haviam saído faz duas semanas, bons também. A nota negativa ficou com a queda da produção industrial, no entanto nem tão ruim quanto a prevista.

A arrecadação do governo deve ter aumentado de novo, segundo estimativa do Ipea, o instituto federal de pesquisa econômica. Em fevereiro, a receita líquida do governo teria crescido mais de 20% em relação a fevereiro do ano passado, em termos reais (acima da inflação).

Ranier Bragon - Conluio golpista de Bolsonaro teve exemplos e gestos públicos

Folha de S. Paulo

Ameaças de ruptura e questionamentos sem lastro às instituições se acumularam em sua gestão

Assim como em praticamente toda a sua carreira iniciada na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, no final dos anos 80, Jair Bolsonaro (PL) acumulou em seus quatro anos na Presidência da República uma série de atos e manifestações públicas que colocaram no horizonte a possibilidade ou o desejo de uma ruptura institucional.

Descortina-se agora com a delação premiada de seu ajudante de ordens, Mauro Cid, e com os depoimentos de dois de seus comandantes militares, Marco Antônio Freire Gomes (Exército) e Carlos Baptista Júnior (Aeronáutica), a possível tentativa de um golpe de Estado no final de 2022 que lhe permitisse ficar no poder e impedir a posse de Lula (PT).

Tais depoimentos e colaborações, porém, apenas cristalizam algo que ao menos desde 2020 vinha sendo manifestado às claras.

É verdade que desde a campanha de 2018 Bolsonaro já dava declarações de teor antidemocrático, como o questionamento das urnas eletrônicas sem nenhum lastro de suspeita.

O fato, porém, é que a área em frente ao QG (Quartel General do Exército) em Brasília abrigou uma das primeiras manifestações explícitas do ex-presidente, no poder, no sentido de uma ameaça de ruptura.

Muniz Sodré* - Borracha no futuro

Folha de S. Paulo

As massas acordaram para a experiência política, mas sob formas perversas, captadas pela extrema direita

Um estudo revela que 13 milhões de brasileiros deixaram de passar fome em 2023, o custo alto dos alimentos desacelerou, a economia obtém ganhos, a vida democrática supera os sobressaltos, mas decresce a avaliação positiva de Lula (PT). Algo semelhante ocorre nos EUA, onde esses fatores estão normalizados, porém, cresce nas preferências eleitorais a figura de Trump, um delinquente polimorfo. Na Argentina, 60% da população esfomeia, mas é elevado o índice de aprovação de Milei. Na alucinação, osso é filé.

São anomalias. Começa a ficar claro que elas reabrem de algum modo a noção de política. Por menos práticos que sejam pronunciamentos políticos de filósofos, vale evocar as posições públicas de Jurgen Habermas nos anos 1980 contra o neoconservadorismo irracionalista na Alemanha, assim como a sua especulação de que "se tivesse de apostar qual o próximo país que se tornaria fascista, minha aposta poderia ser: os EUA". Sem bola de cristal, anteviu Trump.

Celso Rocha de Barros - Bolsonaro vai preso. E depois?

Folha de S. Paulo

Todo político bolsonarista agora precisa ser confrontado com os depoimentos de Freire Gomes (Exército) e Baptista Jr. (Aeronáutica)

Com a divulgação dos depoimentos da operação Tempus Veritatis, já está claro que Jair Bolsonaro vai ser preso.

Os ex-comandantes do Exército e da Aeronáutica, general Freire Gomes e brigadeiro Baptista Jr., contaram à Polícia Federal que Bolsonaro passou o período entre a derrota para Lula e a fuga para a Disney lhes propondo golpe de Estado.

Em duas reuniões, uma em 7 de dezembro, presidida pelo próprio Jair, e outra em 14 de dezembro, presidida pelo ministro da defesa de Bolsonaro, general Paulo Sérgio, minutas da declaração de golpe (com as limitações correspondentes de liberdade) foram apresentadas aos comandantes das Forças. O da Marinha, Almirante Garnier, teria aceitado, segundo depoimento de seus dois colegas.

Esses testemunhos batem perfeitamente com outras provas de que a polícia já dispõe, como as trocas de mensagens de Mauro Cid e Braga Netto.

Rudolfo Lago - Apesar da crise, União Brasil lidera maior número de capitais

Correio da Manhã

Internamente, a disputa pelo comando do União Brasil literalmente pega fogo. Recentemente, o vice-presidente do partido Antonio Rueda destituiu do comando o deputado federal Luciano Bivar. Em eleição interna, Rueda venceu Bivar por unanimidade, mostrando o isolamento do deputado. Inconformado com o resultado, Bivar o questiona. No meio da briga intensa, as casas de praia de Rueda e de sua irmã, Emília Rueda, foram incendiadas. Rueda acusa Bivar de ter sido o responsável pelo incêndio.

Mas, enquanto os comandantes da legenda se engalfinham, o União Brasil mostra fôlego nas eleições municipais. Avaliando as pesquisas mais recentes nas 26 capitais do país, o Correio da Manhã mostra que o União hoje lidera em seis das capitais: Salvador (BA), Fortaleza (CE), Teresina (PI), Porto Velho (RO), Cuiabá (MT) e Campo Grande (MS).

O PSD, partido liderado pelo secretário de Governo do estado de São Paulo, Gilberto Kassab, vem em segundo, com quatro capitais. Entre elas, o Rio de Janeiro, onde é muito forte a possibilidade de reeleição do prefeito Eduardo Paes. MDB, PL e Podemos lideram em três. Mas o MDB vê agora um empate na maior capital, São Paulo, com o crescimento do prefeito Ricardo Nunes, apontado pelo Datafolha.

O crescimento de Nunes ameaça a única possibilidade do Psol, com Guilherme Boulos, que ainda lidera agora por pequena margem em São Paulo.

E o partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o PT, só aparece à frente em Goiânia (GO), com a deputada Adriana Accorsi. Mesmo assim, em situação de empate com o senador Vanderlan Cardoso (PSD) e o deputado Gustavo Gayer (PL).

Veja abaixo como está o quadro atualizado das eleições nas capitais:

Poemas e frases; Citações e Pensamentos,.. de Bertolt Brecht

 

Música | Mariene de Castro, Brasil Jazz Sinfônica - Canto das Três Raças