O Globo
Empresas evitam o país ou certas regiões, não
apenas pelos gastos com segurança, mas também para não expor seus funcionários
Antigamente era o “dinheiro do ladrão”. Hoje,
o “celular do assaltante”. Esse antigamente é de décadas atrás. Os mais velhos
diziam que não se devia sair de casa sem algumas notas no bolso. No caso de
topar com algum meliante, você teria aquela reserva para entregar e evitar um
desfecho mais desagradável do episódio. Hoje não se anda mais com dinheiro. Nem
os assaltantes querem dinheiro, querem um celular, de preferência desbloqueado.
Como se carrega tudo no celular, de conversas íntimas a contas bancárias, incluindo a carteira de investimentos, o roubo do aparelho tem um custo econômico que pode ser desastroso. Além dos danos morais e psicológicos. Vai daí, muitas pessoas saem com um celular mais simples, apenas com os aplicativos de comunicação e localização. Os aplicativos financeiros ficam noutro aparelho, bem guardado em casa.








