domingo, 12 de março de 2023

Míriam Leitão – Boas notícias e os complicadores

O Globo

O cenário econômico não é desastroso, mas também não é muito positivo: inflação de alimentos está em queda, e o cenário de crédito piorando

É difícil definir uma conjuntura como a atual. Há excelentes notícias e vários complicadores. A inflação de alimentos está caindo e os preços de grãos e de carnes já estão baixando, apesar do número ruim do IPCA de fevereiro. Este é o primeiro alívio desde o começo da pandemia. Arroz e feijão, no entanto, permanecerão altos. O PIB vai desacelerar e crescer 1% este ano, mas tem chances de subir no ano que vem, com a recuperação mundial. Os juros estão muito elevados e o mercado de crédito está piorando. O governo tem desarmado bombas herdadas como, por exemplo, o bom acordo que fez com os estados e anunciado na sexta-feira, para resolver o problema da queda forçada do ICMS imposta pelo governo Bolsonaro.

O economista José Roberto Mendonça de Barros é taxativo ao analisar as várias nuances dessa conjuntura.

– Vai errar quem comprou o cenário desastre, aliás muita gente já está perdendo dinheiro por acreditar nesse cenário ruim. Houve quem apostasse em dólar a R$ 5,60 ou mais, mas ele tem ido, no máximo, a R$ 5,20. Quem comprar o cenário muito positivo também vai errar. No meio vai acontecer muita coisa boa e ruim, que cabe ao analista ver a combinação.

Luiz Carlos Azedo - O Brasil entre dois polos não é para amadores

Correio Braziliense

A disputa entre os EUA e a China abre possibilidades para o Brasil se inserir de forma mais competitiva nas cadeias globais de valor e recuperar um pouco da complexidade industrial perdida

“O Brasil não é para principiantes” é uma das muitas tiradas do maestro Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim, o Tom Jobim, que dispensa maior apresentação. Caiu no gosto popular e os principiantes passaram a ser chamados de amadores. Não é mesmo, ainda mais depois que o eixo do comércio mundial se deslocou do Atlântico para o Pacífico, palco disputa entre os Estados Unidos e a China, que agora emulam a liderança da inovação e da tecnologia de ponta. Essa polarização não está se dando apenas no terreno dos produtos eletrônicos, maquinas e equipamentos, agora também ocorre no diplomático e no plano militar. Os chineses buscam a paridade estratégica na geopolítica global.

É nesse contexto que ocorre a Guerra da Ucrânia, que se tornou o epicentro dos conflitos entre o Ocidente e o Oriente, a partir da brutal invasão da ex-república soviética pela Rússia. O presidente russo Vladimir Putin já está moralmente derrotado, em termos militares, porém, a situação não está definida. Boa parte da bacia carbonífera do Dom foi ocupada pelo exército russo.

A resistência ucraniana se tornou uma “guerra por procuração” da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) com a Rússia, patrocinada pelos Estados Unidos e a Inglaterra, que recuperaram a hegemonia na Europa Ocidental. Alemanha e França, principalmente a primeira, por causa da implosão do seu acordo energético com a Rússia, já nem têm o poder de decidir os rumos da União Europeia. Países como a Suécia, a Noruega e a Polônia ganharam mais protagonismo.

Merval Pereira - Trama do destino

O Globo

Indicação do advogado Cristiano Zanin para o STF pode ser contestada no Senado

A previsível indicação do presidente Lula de seu advogado pessoal Cristiano Zanin para o Supremo Tribunal Federal (STF) está provocando discussões éticas e políticas tão grandes quanto as nomeações do ex-presidente Bolsonaro, que escolheu um candidato “extremamente evangélico”, e outro, Nunes Marques, que faz questão de demonstrar diariamente sua gratidão pela indicação surpreendente, inclusive para ele mesmo, que fazia lobby para ir para o Superior Tribunal de Justiça (STJ), e acabou no STF.

A escolha da primeira mulher na Corte, Ellen Gracie, por Fernando Henrique, ou de um negro, Joaquim Barbosa, por Lula, tem uma explicação política óbvia de tornar o plenário mais representativo. No momento, há movimento a favor da escolha de uma mulher negra para juíza do STF, o que seria um pioneirismo. Até mesmo o ministro Edson Fachin manifestou-se a favor da tese, ele que foi muito criticado, inclusive por mim, quando escolhido por Dilma, pois participara de campanha a favor de sua candidatura, mas porta-se com rigor e isenção no STF.

Elio Gaspari - Um roubo de joias encrencou D. Pedro II

O Globo

As joias das Arábias sujaram o caso do governo de Jair Bolsonaro numa trama chinfrim, com um colar numa mochila, um almirante-ministro tentando dar uma carteirada e um tenente-coronel do Palácio mandando um sargento para atropelar um auditor da Receita, sem sucesso.

Por pior que tenha ficado a situação do “mito” Bolsonaro, ele ainda está mais confortável que o imperador D. Pedro II, aquele monarca austero de barbas brancas e casacas negras. Numa conta fofoqueira, ele colecionou umas dez namoradas, entre as quais uma cunhada, mulher de seu irmão bastardo.

Enquanto rola a trama das Arábias, vale apena revisitar o roubo das joias da Casa Imperial, em março de 1882. A operação abafa custou caro a D. Pedro.

Depois do baile comemorativo de seus 60 anos, a Imperatriz mandou que um criado guardasse suas joias no palácio e subiu para Petrópolis. Dias depois, descobriu-se que as peças haviam sumido. Não só elas, mas também joias de sua dama de companhia e da princesa Isabel. Valiam entre 200 e 500 contos. A dotação orçamentária anual do imperador era de 800 contos, e um negro escravizado com habilidades custava perto de um conto de réis. Entre colares, brincos e pulseiras, os gatunos levaram mais de cem brilhantes.

Dorrit Harazim - Tudo errado

O Globo

A semana termina com a suspeita de que as faiscantes joias-ostentação têm cara, cheiro e delivery de propina

A sigla em inglês, OCCRP, é troncha, difícil de ser memorizada. Seu nome por extenso — Projeto de Reportagem sobre Corrupção e Crime Organizado, em tradução literal — também poderia ser mais user friendly. Pouco importa. Em menos de duas décadas de atuação, esse respeitado consórcio global de jornalismo investigativo já ocupa o 69º lugar na lista das 500 organizações não governamentais mais eficazes do planeta. Seu raio de apuração se estende por seis continentes a uma média anual de 150 devassas mundo afora. Boa parte delas cabeludíssimas e de difícil execução. O consórcio atua em rede justamente para poder combater outra rede ainda maior, de tentáculos múltiplos: a corrupção política, militar ou econômica que ameaça corroer as instituições democráticas em um ou mais países. A plataforma publica uma atualização diária de casos em andamento, conta com 6 milhões de visitantes por mês e ensina a farejar o ilícito oficial.

Celso Rocha de Barros - Lula e a Nicarágua

Folha de S. Paulo

PT faria bem em adotar uma postura abertamente crítica à ditadura de Ortega

A revolução nicaraguense de 1979 foi a revolução da geração em que o PT foi fundado.

Em sua entrevista para meu livro sobre o PT, José Dirceu contou que, nos anos 1980, Lula dizia que Genoino, então ainda um marxista radical, deveria conhecer "a Nicarágua e a Suécia". Hoje, pode parecer um par estranho, mas, na época, não era: de maneiras diferentes, a social-democracia mais combativa e os sandinistas representavam a esperança de que socialismo e democracia pudessem conviver. Em 1988, o físico Luiz Pinguelli Rosa escrevia na revista petista Teoria e Debate que a Nicarágua representava um experimento com "pluralismo, economia mista e não-alinhamento". Nos anos 1980, o PT mandou médicos para a Nicarágua para ajudar no esforço de reconstrução do país. Jovens petistas se voluntariavam para ajudar em esforços de alfabetização na Nicarágua.

A democracia sandinista nunca foi perfeita, como se pode ver no livro "The Many Faces of Sandinista Democracy", de Katherine Hoyt. Mas muitas das imperfeições do modelo sandinista podiam ser atribuídos, com alguma razão, à guerra civil patrocinada pelos Estados Unidos.

Bruno Boghossian - Lira oferece seus serviços a Lula

Folha de S. Paulo

Ao dizer que 'governo ainda não tem uma base', líder do centrão busca vender apoio extra

Arthur Lira não teria acumulado o poder que tem hoje se não soubesse ler os ventos da política. Mas o presidente da Câmara não fez apenas uma análise desinteressada quando afirmou, no início da semana, que "o governo ainda não tem uma base consistente" para aprovar matérias simples no Congresso.

Ninguém no Palácio do Planalto interpretou a declaração de Lira como um simples alerta. Auxiliares de Lula entenderam que o líder do centrão apresentava um problema com o objetivo de oferecer seus serviços na captação de votos adicionais para o governo, em troca de recompensas.

Muniz Sodré* - Alienistas à solta

Folha de S. Paulo

Inferno, dizia Machado de Assis, 'é o hospício dos incuráveis'

Uma certa psiquiatria tem contas a prestar à Justiça. Não à toa, um saudoso amigo revelou-me certa vez a circunstância de sua exclusiva dedicação à psicanálise: "Uma paciente me curou da psiquiatria. Num encontro de rua, me surrou com um guarda-chuva, chamando-me de carcereiro". Esse incidente com um grande profissional do ramo, já falecido, vem à mente a propósito de um recente episódio de sequestro no bairro machadiano do Catete, zona sul do Rio.

Segundo o jornal, uma senhora de 65 anos fazia seu passeio matinal no Catete, do qual ainda se diz que é um passeio pela história, quando foi abordada por dois homenzarrões, que a enfurnaram numa ambulância. Ali começava uma absurda pequena história. Levada a uma clínica psiquiátrica em Petrópolis, foi internada num quarto exíguo, onde passou um dia sem água e alimentos. Gritou por socorro ante os olhares indiferentes de médicos e enfermeiros.

Vinicius Torres Freire - O banco quebrado nos EUA e o Brasil

Folha de S. Paulo

Quebra ocorreu à moda antiga, o que pode afetar menos o restante da economia, lá e aqui

quebra do Banco do Vale do Silício (SVB) foi má notícia também para o Brasil, que começava a discutir baixas nas taxas de juros. O impacto, até agora muito pequeno, vai passar logo?

Pode ser uma espuma azeda que se dissipe em dias. Outras quebras de bancos médios podem azedar o caldo. Mesmo que não sobrevenham mais falências, pode haver impacto na confiança econômica e efeitos negativos extras na rentabilidade dos bancos americanos. Para uma economia que raspa no risco de recessão, não é boa coisa. Mas era esperado. Altas de juros costumam provocar acidentes.

Até agora, analistas razoáveis não acreditam em crise relevante. Podem estar errados, o que não é raro. No entanto, o modo pelo qual o SVB foi à breca sugere que o problema pode ser limitado, ainda que muito banco esteja perdendo dinheiro pelos mesmos motivos do colega da Califórnia.

Hélio Schwartsman – Rumo à utopia?


Folha de S. Paulo

Livro destrincha a história econômica do século 20

Numa coisa Karl Marx John Maynard Keynes concordavam. Ambos viam o progresso tecnológico como uma solução do problema econômico da humanidade. Um dia as máquinas produziriam sozinhas tudo o que as pessoas precisam, o que nos libertaria para viver a utopia, a verdadeira emancipação do homem. "Slouching Towards Utopia" ("Arrastando-se rumo a Utopia" em tradução não oficial), de Brad DeLong conta essa e várias outras histórias.

Na verdade, "Slouching..." pode ser descrito como uma história econômica do século 20 ampliado. Começa em 1870, com a segunda Revolução Industrial, e vai até 2010, após a crise dos subprimes. DeLong começou a escrever a obra nos anos 1990, mas o livro só foi publicado em 2022, entre outras razões porque o autor não conseguia terminar. As coisas não paravam de acontecer.

Celso Ming - É o ChatGPT ameaçando empregos

O Estado de S. Paulo

Operadores de telemarketing, caixas de bancos e de supermercados, digitadores, advogados e outros profissionais da área jurídica, contadores, analistas de balanços, auditores e profissionais de marketing são algumas ocupações com alta probabilidade de serem automatizadas e, portanto, de deixar de existir ou de ter seu trabalho significativamente impactado pelo uso massivo da inteligência artificial (IA).

Essa conclusão não é apontada apenas por consultores e especialistas em tecnologia e em Economia do Trabalho. Esta Coluna fez a mesma pergunta ao ChatGPT, ferramenta gratuita lançada há menos de três meses, capaz de produzir em formato de texto informações sobre os mais variados assuntos, e obteve resposta equivalente. Qualquer pessoa pode refazer essa consulta ao ChatGPT.

Ao ser submetido ao exame da Ordem dos Advogados do Brasil, o ChatGPT foi “aprovado” na 1ª fase. O impacto do uso sistemático da IA, da qual esse chatbot é uma de suas manifestações, tem semeado apreensões e promovido infindáveis discussões ao redor do mundo.

Eliane Cantanhêde – No tripé de Lula, um pé balança

O Estado de S. Paulo

A ‘criatividade’ fiscal de Dilma deu em recessão; e a de Lula vai dar no quê?

A estratégia do presidente Lula para sobreviver, primeiro, e para o sucesso, ao fim e ao cabo, passa por um tripé: popularidade, governabilidade e desenvolvimento. A coisa balança nesse último pé, lembrando que os três vão se fechando ao longo do governo e vão definir, para o bem ou para o mal, a eleição de 2026 e a história.

Na questão da popularidade, Lula tem discurso, certezas e ações firmes, anunciadas em eventos regados a emoção, que miram o apoio decisivo da base da pirâmide, que vem desde sempre e foi fundamental em 2022: miseráveis e a massa de até dois salários mínimos, que decantam para o eleitorado feminino, pretos e nordestinos.

É basicamente para eles que Lula reativa e prioriza Bolsa Família, Minha Casa, Minha Vida, Merenda Escolar e isenção do IR e lança o Desenrola (renegociação de dívidas da baixa renda com garantia do Tesouro). Sem falar no reajuste das bolsas da Capes e do CNPq, que atinge também a classe média.

Rolf Kuntz - Caciques e tropeços

O Estado de S. Paulo.

Entre cobranças no Congresso e pressões petistas, Lula perde tempo com tropeços políticos, alimenta incertezas econômicas e demora a pôr o governo em movimento

Carregado de promessas e já envolvido em ações importantes, como a defesa da igualdade salarial para homens e mulheres, o novo governo pouco fez até agora, no entanto, para elevar a expectativa de crescimento econômico neste ano e no próximo. Só os mais otimistas se atrevem, por enquanto, a apostar numa expansão de 2% para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2023. Nada permite esperar um desempenho muito melhor em 2024. Enquanto o roteiro econômico permanece enevoado, o presidente se desgasta com decisões custosas, como a nomeação de um ministro inadequado e sem currículo para uma função de primeira linha no Executivo federal.

Para o nomeado, foi um momento de extraordinária projeção nacional. Tirado da obscuridade pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, carregado por aviões da FAB e empenhado na busca de cavalos de raça, o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, conquistou as capas da grande imprensa, acusado de usar meios públicos para negócios pessoais.

Cristovam Buarque* - Bolsa Família Educação

Blog do Noblat / Metrópoles

Lula poderia ter feito transformações maiores, com uma nova Bolsa Família, com mais impacto

O governo Lula demonstrou coragem política e lucidez para corrigir a “bondade contaminada” deixada pelo governo anterior, que transformou a Bolsa Família em Auxílio Brasil, retirando a condicionante dos filhos dos beneficiários frequentarem a escola. É nesta exigência que está a “semente transformadora” para que estas crianças, quando adultas, não precisem de bolsa nem auxílio para sobreviver; e o Brasil seja um país onde todos tenham condições de emprego e renda.

Mas se tivesse escutado opiniões externas aos quadros do seu governo, Lula poderia ter feito transformações maiores, com uma nova Bolsa Família, com mais impacto.

Perdeu a chance de acoplar à nova Bolsa Família o programa Poupança Escola, do governo do PT no DF, em 1995, pelo qual se incentivava o aproveitamento e a permanência do aluno, ao depositar um valor em caderneta de poupança em seu nome, se aprovado ao final de cada ano letivo, só podendo retirar o depósito, quando e se terminasse o Ensino Médio.

Aylê-Salassié Filgueiras Quintão* - 500 anos se passaram ...

"Demorou 500 anos, mas vocês chegaram lá...": assim o Presidente da Academia Mineira de Letras, Rogério Farias, deu posse ao primeiro índio, Ailton Krenak, como membro permanente de uma academia de letras no Brasil  . Reconhecido  como filósofo, poeta e escritor, o novo imortal  é um líder indígena, ambientalista,   da etnia  krenak, do norte de Minas Gerais. Ailton é  um dos nativos de raiz que mais tem lutado pelos direitos civis e de raiz dos povos da floresta no Brasil.  Escreveu vários livros entre os quais  " O Índio Cidadão" e  "A Sociedade do Medo",  denunciando  desigualdades e até  a morte do seu povo, como os  guarani kaiowá , no Mato Grosso, ao serem  desqualificados como cidadãos , desprezados pela sua cultura e pelas agressões sofridas dentro dos próprios territórios

O  acontecimento na Academia Mineira  não mereceu muito a atenção da mídia, porque o precedente fora aberto no campo político, pelo novo governo,  com a nomeação das índias Sônia Guajajara,  para o novo Ministério dos Povos Originários, e de Joênia Wapichana, para  a presidência da Funai, todas graduadas e pós graduadas   em universidades dos brancos. Ailton Krenak é mestre em sociologia e pedagogia, tem ainda dois doutorados  honoris causa pela Universidade Federal do Paraná e pela Universidade de Brasília . O  currículo desses indígenas são de fazer inveja. Sônia Guajajara foi considerada pela  revista "Time" uma das 100 pessoas mais influentes do mundo atual.

O que a mídia pensa - Editoriais / Opiniões

Educação é o melhor de todos os programas sociais

O Globo

Estudo concluiu que melhoria no ensino poderia ter impacto anual no crescimento superior a dois pontos

Brasileiros e sul-coreanos tinham o mesmo nível de vida nos anos 1960. Seis décadas depois, o PIB per capita da Coreia do Sul é mais que o triplo do brasileiro. Ressalvadas as características intrínsecas, a maior diferença nas duas trajetórias está num fator conhecido: a educação. A Coreia do Sul investiu pesadamente na formação de sua população e apresenta desempenho bem superior ao Brasil e a países ricos em testes internacionais como o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa).

Tal comparação é usada com frequência por economistas quando querem chamar a atenção para a relevância da educação no crescimento. Como seria o Brasil se tivesse, ao longo dos anos, dado a ela a importância que merece? Numa palavra: bem mais rico. É essa a conclusão de uma análise de várias pesquisas sobre o tema feita na Escola de Economia da FGV de São Paulo a pedido da Fundação Lemann. “A qualidade da educação está positivamente associada com maiores taxas de crescimento econômico”, diz o estudo.

Poesia | Diálogo de todo o dia - Carlos Drummond de Andrade

 

Música | Teresa Cristina - Zé do Caroço, Valeu Demais e Foi um Rio que passou em minha vida