DEU NA FOLHA DE S. PAULO
Senadores aliados ao Planalto esvaziaram reunião da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) que votaria convites a Dilma Rousseff e a ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra para explicar acusações de lobby.
Planalto manobra para evitar ida de Dilma ao Senado
Governistas esvaziam reunião que votaria convites para candidata e Erenice explicarem tráfico de influência
Eduardo Suplicy diz que orientação partiu de Alexandre Padilha, que saiu de férias para reforçar campanha
Nancy Dutra e Valdo Cruz
DE BRASÍLIA -Senadores aliados ao presidente Lula foram orientados a não comparecer à reunião da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) que votaria convites à candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, e à ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra para explicar indícios de tráfico de influência na pasta.
Segundo o senador Eduardo Suplicy (PT), o pedido partiu do ministro Alexandre Padilha. "Houve, da parte do ministério [de Relações Institucionais], a orientação para que não houvesse a presença hoje", afirmou Suplicy.
Uma reunião da CCJ do Senado foi convocada ontem pelo presidente da comissão, senador Demóstenes Torres (DEM-GO), para discutir os requerimentos de autoria de seu colega Alvaro Dias (PSDB-PR). A sessão não foi aberta por falta de quorum.Dias afirmou que os governistas poderiam ter usado a maioria para rejeitar os requerimentos, mas preferiram evitar "desgaste político".
REFORÇO
Depois do deputado Ciro Gomes (PSB-CE), o ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) foi convocado para reforçar a campanha de Dilma Rousseff (PT).
Sua principal missão será cuidar dos contatos com parlamentares e da agenda de mobilização de movimentos sociais. O foco dessa atuação é trazer de volta o eleitor que estava disposto a votar em Dilma mas optou por Marina Silva. A petista começou a cair nas pesquisas após denúncias de tráfico de influência na Casa Civil.
Padilha sairá em férias para integrar a equipe de coordenação da petista. Sua participação foi pedido de Dilma e de seus coordenadores, feito diretamente a Lula.
Responsável pela articulação com o Congresso e prefeituras no governo, Padilha vai ser responsável por envolver deputados e senadores na busca de votos para Dilma.
Senadores aliados ao Planalto esvaziaram reunião da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) que votaria convites a Dilma Rousseff e a ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra para explicar acusações de lobby.
Planalto manobra para evitar ida de Dilma ao Senado
Governistas esvaziam reunião que votaria convites para candidata e Erenice explicarem tráfico de influência
Eduardo Suplicy diz que orientação partiu de Alexandre Padilha, que saiu de férias para reforçar campanha
Nancy Dutra e Valdo Cruz
DE BRASÍLIA -Senadores aliados ao presidente Lula foram orientados a não comparecer à reunião da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) que votaria convites à candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, e à ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra para explicar indícios de tráfico de influência na pasta.
Segundo o senador Eduardo Suplicy (PT), o pedido partiu do ministro Alexandre Padilha. "Houve, da parte do ministério [de Relações Institucionais], a orientação para que não houvesse a presença hoje", afirmou Suplicy.
Uma reunião da CCJ do Senado foi convocada ontem pelo presidente da comissão, senador Demóstenes Torres (DEM-GO), para discutir os requerimentos de autoria de seu colega Alvaro Dias (PSDB-PR). A sessão não foi aberta por falta de quorum.Dias afirmou que os governistas poderiam ter usado a maioria para rejeitar os requerimentos, mas preferiram evitar "desgaste político".
REFORÇO
Depois do deputado Ciro Gomes (PSB-CE), o ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) foi convocado para reforçar a campanha de Dilma Rousseff (PT).
Sua principal missão será cuidar dos contatos com parlamentares e da agenda de mobilização de movimentos sociais. O foco dessa atuação é trazer de volta o eleitor que estava disposto a votar em Dilma mas optou por Marina Silva. A petista começou a cair nas pesquisas após denúncias de tráfico de influência na Casa Civil.
Padilha sairá em férias para integrar a equipe de coordenação da petista. Sua participação foi pedido de Dilma e de seus coordenadores, feito diretamente a Lula.
Responsável pela articulação com o Congresso e prefeituras no governo, Padilha vai ser responsável por envolver deputados e senadores na busca de votos para Dilma.
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