DEU EM O ESTADO DE S. PAULO
Tucano articula coligação em torno da candidatura de Gabeira ao governo
Christiane Samarco de Brasília, Alfredo Junqueira e Luciana Nunes Leal do Rio
APOIO - Em visita ao Rio, Serra recompôs relação com Cesar Maia
O governador de São Paulo e candidato tucano à Presidência, José Serra, entrou em campo para ajudar os dirigentes do PSDB a consolidar um palanque forte no Rio. De passagem pela capital carioca para prestigiar o lançamento de uma publicação da Unesp, Serra fez questão de telefonar ao ex-prefeito Cesar Maia (DEM) para recompor a relação pessoal entre os dois. Antes disso, o governador paulista já havia procurado o deputado e pré-candidato do PV ao governo fluminense, Fernando Gabeira.
Na conversa com Maia, Serra deixou claro seu empenho pessoal em favor da montagem de um "chapão" em torno de Gabeira no Rio, em que Maia teria vaga garantida para disputar o Senado.
Tucano articula coligação em torno da candidatura de Gabeira ao governo
Christiane Samarco de Brasília, Alfredo Junqueira e Luciana Nunes Leal do Rio
APOIO - Em visita ao Rio, Serra recompôs relação com Cesar Maia
O governador de São Paulo e candidato tucano à Presidência, José Serra, entrou em campo para ajudar os dirigentes do PSDB a consolidar um palanque forte no Rio. De passagem pela capital carioca para prestigiar o lançamento de uma publicação da Unesp, Serra fez questão de telefonar ao ex-prefeito Cesar Maia (DEM) para recompor a relação pessoal entre os dois. Antes disso, o governador paulista já havia procurado o deputado e pré-candidato do PV ao governo fluminense, Fernando Gabeira.
Na conversa com Maia, Serra deixou claro seu empenho pessoal em favor da montagem de um "chapão" em torno de Gabeira no Rio, em que Maia teria vaga garantida para disputar o Senado.
A cúpula do PSDB já vinha trabalhando desde a virada do ano para fechar uma coligação ampla, incluindo PPS, PV e DEM. Com o sinal verde de Serra, dirigentes tucanos trabalharam para obter o aval da candidata do PV à Presidência, a senadora Marina Silva (AC), e assim finalizar a montagem da coligação.
"Trocamos ideias sobre como a decisão do Gabeira recompunha o quadro eleitoral do Rio", explicou Maia, via e-mail. Para ele, a mudança de posição de Gabeira, que tinha anunciado a intenção de concorrer ao Senado e depois de disputar a reeleição para a Câmara, pode ser explicada pela compreensão de Marina Silva sobre o quadro eleitoral no Rio. "Coerentemente, (Gabeira) se alinhou com a candidatura de Marina até que ela entendesse bem o quadro do Rio e liberasse a formação que se tinha antes dela ser candidata", afirmou o líder do DEM.
CAUDILHOS
Maia e Serra não se falavam desde novembro passado, quando o ex-prefeito chamou Serra de "personalista" e chegou a dizer que ele lembrava "os piores caudilhos", por se recusar a tratar da candidatura presidencial.
O ex-deputado tucano Márcio Fortes, um dos interlocutores tucanos mais frequentes de Gabeira, disse que a intenção é formar uma chapa encabeçada pelo deputado do PV, com um tucano candidato a vice-governador. A aliança incluiria ainda o DEM e o PPS na disputa pelas duas vagas do Senado.
O presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), disse ontem que Gabeira sempre foi "a primeira alternativa" do PSDB na disputa pelo governo e que os partidos os aliados chegarão a um acordo sobre a campanha presidencial. "Avaliamos que não há problema", disse Guerra, referindo-se ao fato de a candidatura oposicionista ter dois candidatos à presidência, com Marina apoiada por Gabeira e Serra ao lado do PSDB, do DEM e do PPS.
Marina também lembrou ontem a aliança PV-PSDB na disputa pela prefeitura do Rio em 2008. "Os partidos reconhecem Gabeira como uma liderança inconteste no Rio. O importante é não haver ambiguidade no projeto nacional do PV. A construção está sendo trabalhada, não há solução mágica para o problema", afirmou a senadora.
"Trocamos ideias sobre como a decisão do Gabeira recompunha o quadro eleitoral do Rio", explicou Maia, via e-mail. Para ele, a mudança de posição de Gabeira, que tinha anunciado a intenção de concorrer ao Senado e depois de disputar a reeleição para a Câmara, pode ser explicada pela compreensão de Marina Silva sobre o quadro eleitoral no Rio. "Coerentemente, (Gabeira) se alinhou com a candidatura de Marina até que ela entendesse bem o quadro do Rio e liberasse a formação que se tinha antes dela ser candidata", afirmou o líder do DEM.
CAUDILHOS
Maia e Serra não se falavam desde novembro passado, quando o ex-prefeito chamou Serra de "personalista" e chegou a dizer que ele lembrava "os piores caudilhos", por se recusar a tratar da candidatura presidencial.
O ex-deputado tucano Márcio Fortes, um dos interlocutores tucanos mais frequentes de Gabeira, disse que a intenção é formar uma chapa encabeçada pelo deputado do PV, com um tucano candidato a vice-governador. A aliança incluiria ainda o DEM e o PPS na disputa pelas duas vagas do Senado.
O presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), disse ontem que Gabeira sempre foi "a primeira alternativa" do PSDB na disputa pelo governo e que os partidos os aliados chegarão a um acordo sobre a campanha presidencial. "Avaliamos que não há problema", disse Guerra, referindo-se ao fato de a candidatura oposicionista ter dois candidatos à presidência, com Marina apoiada por Gabeira e Serra ao lado do PSDB, do DEM e do PPS.
Marina também lembrou ontem a aliança PV-PSDB na disputa pela prefeitura do Rio em 2008. "Os partidos reconhecem Gabeira como uma liderança inconteste no Rio. O importante é não haver ambiguidade no projeto nacional do PV. A construção está sendo trabalhada, não há solução mágica para o problema", afirmou a senadora.
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