DEU EM O GLOBO
Tatiana Farah
Para cientista político, momento é de estabilidade; Ciro e Marina ficam em 3o-, com 8% das intenções de voto
SÃO PAULO. O ex-governador José Serra (PSDB) tem vantagem de sete pontos em relação à ex-ministra Dilma Rousseff (PT), segundo pesquisa realizada pelo Ibope e divulgada ontem pelo site do Diário do Comércio, jornal ligado à Associação Comercial de São Paulo. O tucano tem 36% das intenções de voto e a petista, 29%. No levantamento anterior, de março, a diferença era de cinco pontos (35 a 30).
De acordo com o Diário do Comércio, a pesquisa coloca os pré-candidatos Ciro Gomes (PSB-CE), que não decidiu pela candidatura, e Marina Silva (PVAC) empatados em terceiro lugar, com 8%. O Ibope aponta que, se as eleições fossem agora, Serra venceria no segundo turno, com 46% das intenções de voto contra 37% de Dilma.
A pesquisa, encomendada pela Associação Comercial de São Paulo, foi feita entre os dias 13 e 18, com 2002 entrevistas em 141 municípios. Como a margem de erro é de 2 pontos percentuais, os dois candidatos oscilaram, mas Serra para cima, e Dilma, para baixo. Em comparação à pesquisa de março, a senadora Marina Silva oscilou dois pontos para cima (6% para 8%), enquanto o deputado Ciro Gomes caiu três pontos, de 11% para 8%. Ele é o candidato com maior rejeição (48%), seguido por Marina, com 43%. Dilma tem 34% de rejeição e Serra, 32%.
A aprovação ao governo federal oscilou um ponto para cima, de 75% para 76%. A aprovação ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva se manteve em 76%.
— Tô saindo lá de baixo e tô chegando aqui. Pesquisa é um sinal do momento. Não podemos desconsiderar pesquisa.
Mas ela não serve para dizer hoje como vão ser as coisas daqui para a frente — disse a ex-ministra Dilma, em entrevista ontem à noite ao jornalista José Luis Datena, da Rede Bandeirantes.
O presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra, comemorou: — A pesquisa comprova o crescimento do nosso candidato, mantendo simetria com outras pesquisas. Ela mostra o alargamento consistente da diferença entre os dois candidatos.
O cientista político Claudio Couto, da FGV, afirmou que a pesquisa Ibope mostra que o momento é de estabilidade para os pré-candidatos. Segundo ele, o anúncio de candidatura de Serra, há duas semanas, pode não ter influenciado nas intenções de voto porque o tucano já é muito conhecido.
— Serra já é muito conhecido e era esperado como candidato.
Não é o mero anúncio de sua candidatura que vai pesar sobre as pesquisas. É a campanha na TV que faz a diferença.
Couto destaca que a alta popularidade do governo Lula deve ajudar Dilma, mas que a pré-candidata precisa mostrar como vai lidar com a campanha e com os debates.
— Tudo tende a jogar água no moinho do candidato do governo, seja ele qual for. Mas é preciso ver como Dilma se comportará na campanha.
Dilma, ao comentar a pesquisa com Datena, afirmou: — Porque uma pesquisa saiu melhor ou pior para mim não vou brigar com os institutos.
Foi uma referência indireta ao anúncio do PSDB de que entrará com representação criminal na Justiça Eleitoral contra o Instituto Sensus, cuja última pesquisa mostrou empate técnico entre os dois pré-candidatos.
Os tucanos acusam o instituto de cometer irregularidades na execução da pesquisa e obstruir a fiscalização partidária.
Tatiana Farah
Para cientista político, momento é de estabilidade; Ciro e Marina ficam em 3o-, com 8% das intenções de voto
SÃO PAULO. O ex-governador José Serra (PSDB) tem vantagem de sete pontos em relação à ex-ministra Dilma Rousseff (PT), segundo pesquisa realizada pelo Ibope e divulgada ontem pelo site do Diário do Comércio, jornal ligado à Associação Comercial de São Paulo. O tucano tem 36% das intenções de voto e a petista, 29%. No levantamento anterior, de março, a diferença era de cinco pontos (35 a 30).
De acordo com o Diário do Comércio, a pesquisa coloca os pré-candidatos Ciro Gomes (PSB-CE), que não decidiu pela candidatura, e Marina Silva (PVAC) empatados em terceiro lugar, com 8%. O Ibope aponta que, se as eleições fossem agora, Serra venceria no segundo turno, com 46% das intenções de voto contra 37% de Dilma.
A pesquisa, encomendada pela Associação Comercial de São Paulo, foi feita entre os dias 13 e 18, com 2002 entrevistas em 141 municípios. Como a margem de erro é de 2 pontos percentuais, os dois candidatos oscilaram, mas Serra para cima, e Dilma, para baixo. Em comparação à pesquisa de março, a senadora Marina Silva oscilou dois pontos para cima (6% para 8%), enquanto o deputado Ciro Gomes caiu três pontos, de 11% para 8%. Ele é o candidato com maior rejeição (48%), seguido por Marina, com 43%. Dilma tem 34% de rejeição e Serra, 32%.
A aprovação ao governo federal oscilou um ponto para cima, de 75% para 76%. A aprovação ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva se manteve em 76%.
— Tô saindo lá de baixo e tô chegando aqui. Pesquisa é um sinal do momento. Não podemos desconsiderar pesquisa.
Mas ela não serve para dizer hoje como vão ser as coisas daqui para a frente — disse a ex-ministra Dilma, em entrevista ontem à noite ao jornalista José Luis Datena, da Rede Bandeirantes.
O presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra, comemorou: — A pesquisa comprova o crescimento do nosso candidato, mantendo simetria com outras pesquisas. Ela mostra o alargamento consistente da diferença entre os dois candidatos.
O cientista político Claudio Couto, da FGV, afirmou que a pesquisa Ibope mostra que o momento é de estabilidade para os pré-candidatos. Segundo ele, o anúncio de candidatura de Serra, há duas semanas, pode não ter influenciado nas intenções de voto porque o tucano já é muito conhecido.
— Serra já é muito conhecido e era esperado como candidato.
Não é o mero anúncio de sua candidatura que vai pesar sobre as pesquisas. É a campanha na TV que faz a diferença.
Couto destaca que a alta popularidade do governo Lula deve ajudar Dilma, mas que a pré-candidata precisa mostrar como vai lidar com a campanha e com os debates.
— Tudo tende a jogar água no moinho do candidato do governo, seja ele qual for. Mas é preciso ver como Dilma se comportará na campanha.
Dilma, ao comentar a pesquisa com Datena, afirmou: — Porque uma pesquisa saiu melhor ou pior para mim não vou brigar com os institutos.
Foi uma referência indireta ao anúncio do PSDB de que entrará com representação criminal na Justiça Eleitoral contra o Instituto Sensus, cuja última pesquisa mostrou empate técnico entre os dois pré-candidatos.
Os tucanos acusam o instituto de cometer irregularidades na execução da pesquisa e obstruir a fiscalização partidária.
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