DEU NA FOLHA DE S. PAULO
Tucano atribui caso à equipe de Dilma e defende que ela responda por isso
Campanha da petista e presidente do partido não comentam o caso; Corregedor da Receita é chamado para depor
DO ENVIADO ESPECIAL A NATAL (RN)
DE BRASÍLIA
DE SÃO PAULO
José Serra, candidato do PSDB à Presidência, afirmou ontem que as quebras de sigilos fiscais no caso do dossiê contra o também tucano Eduardo Jorge foram um "crime contra a democracia".
Serra apontou a campanha da candidata petista Dilma Rousseff como a responsável e disse que ela deve uma "explicação ao país".
"É um crime contra a democracia, e a Dilma Rousseff deve uma explicação ao país, porque isso foi feito pela campanha dela", disse, em Natal. "Isso foi feito por causa de campanha eleitoral, jogo sujo de campanha."
Segundo o tucano, o dossiê era "previsível", pois "o pessoal do PT faz espionagem, faz coisas gravíssimas". "Foi pura espionagem para encontrar armas eleitorais."
Em defesa do PT, o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) negou envolvimento de Dilma nas quebras de sigilo. "Você já viu a nossa campanha baixar o nível? Quem baixa o nível é o Serra."
Em Brasília, o presidente do PSDB, Sérgio Guerra, disse que o PT vai adotar a tradicional postura de negar envolvimento com a violação. "Dilma vai dizer que não sabia, nem o PT nem a campanha. No final, vão encontrar um culpado qualquer."
Em São Paulo, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou que "existe no governo uma tendência a acobertar esses fatos".
A oposição marcou para terça-feira da próxima semana, no Senado, o depoimento do corregedor da Receita Federal, Antonio Costa D"Ávila Carvalho, para explicar a violação de dados do Imposto de Renda dos tucanos. Por ser convite, ele não é obrigado a comparecer.
(JOÃO CARLOS MAGALHÃES, GABRIELA GUERREIRO, MÁRCIO FALCÃO e BRENO COSTA)
Tucano atribui caso à equipe de Dilma e defende que ela responda por isso
Campanha da petista e presidente do partido não comentam o caso; Corregedor da Receita é chamado para depor
DO ENVIADO ESPECIAL A NATAL (RN)
DE BRASÍLIA
DE SÃO PAULO
José Serra, candidato do PSDB à Presidência, afirmou ontem que as quebras de sigilos fiscais no caso do dossiê contra o também tucano Eduardo Jorge foram um "crime contra a democracia".
Serra apontou a campanha da candidata petista Dilma Rousseff como a responsável e disse que ela deve uma "explicação ao país".
"É um crime contra a democracia, e a Dilma Rousseff deve uma explicação ao país, porque isso foi feito pela campanha dela", disse, em Natal. "Isso foi feito por causa de campanha eleitoral, jogo sujo de campanha."
Segundo o tucano, o dossiê era "previsível", pois "o pessoal do PT faz espionagem, faz coisas gravíssimas". "Foi pura espionagem para encontrar armas eleitorais."
Em defesa do PT, o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) negou envolvimento de Dilma nas quebras de sigilo. "Você já viu a nossa campanha baixar o nível? Quem baixa o nível é o Serra."
Em Brasília, o presidente do PSDB, Sérgio Guerra, disse que o PT vai adotar a tradicional postura de negar envolvimento com a violação. "Dilma vai dizer que não sabia, nem o PT nem a campanha. No final, vão encontrar um culpado qualquer."
Em São Paulo, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou que "existe no governo uma tendência a acobertar esses fatos".
A oposição marcou para terça-feira da próxima semana, no Senado, o depoimento do corregedor da Receita Federal, Antonio Costa D"Ávila Carvalho, para explicar a violação de dados do Imposto de Renda dos tucanos. Por ser convite, ele não é obrigado a comparecer.
(JOÃO CARLOS MAGALHÃES, GABRIELA GUERREIRO, MÁRCIO FALCÃO e BRENO COSTA)
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