Dilma perdeu uma boa oportunidade de ficar calada ao descartar apagão
Rio - Há duas semanas, a ex-ministra de Minas e Energia Dilma Rousseff garantiu: “Nós também temos uma outra certeza, que não vai ter apagão”. Semana passada, um apagão nunca antes visto na história deste País atingiu 18 estados.
A atual ministra da Casa Civil e favorita do presidente Lula para sucedê-lo perdeu ótima chance de ficar calada. Por que se manifestou? Porque é arrogante e prepotente. Segue a estratégia de Lula.
O objetivo é comparar a gestão atual com a de Fernando Henrique Cardoso. “Agora, nós pegamos o gosto. E tudo o que queremos é comparar”, disse Dilma.
Esse tipo de declaração revela sentimento de inferioridade, mentalidade tacanha e ressentida. Pessoas confiantes na própria capacidade não precisam tecer comparações. Quem se preocupa em comparar-se aos outros é inseguro e tem baixa auto-estima. Em vez de olhar para o futuro com firmeza e determinação, fica preso ao passado.
Pessoas recalcadas têm baixa valorização de si mesmo e sempre se sentem excluídas. Olham para o mundo com rancor e cobrança. Consideram-se vítimas do sistema. Acham que todos os meios são válidos para tirar desforra. Não há fins nobres, só revanchismo e desejo de levar vantagem.
Quando o PT chegou ao poder, promoveu uma corrupção de proporções inéditas, enquanto loteava os cargos públicos entre seus militantes, enraizando-se na máquina administrativa, misturando governo e partido, sindicalizando o Estado brasileiro.
O apagão foi uma eventualidade. O vale-tudo armado por Lula para emplacar a candidatura de Dilma e continuar no poder é que pode mergulhar o País nas trevas.
Autor de novelas
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