DEU EM O GLOBO
Um dia depois de afirmar que invasões do MST vão aumentar com Dilma, tucano refuta tática do medo: "bobagem"
Roberto Maltchik
Enviado especial
PALMAS (TO). Um dia após afirmar que as invasões de propriedades rurais, feitas pelo MST, aumentarão se a candidata do PT, Dilma Rousseff, vencer a eleição, o tucano José Serra evitou continuar a polêmica, mas desclassificou a reação da adversária.
Em campanha na capital de Tocantins, disse que é bobagem a afirmação da petista, feita em Recife, de que o tucano deseja repetir a tática do medo e fazer campanha olhando para o retrovisor, numa referência a 2002.
Isso é bobagem. Eu quero debater propostas para resolver os problemas do país e dos estados.Vou falar mais de Tocantins, se vocês não acham ruim, eu queria falar mais de Tocantins. Depois eu falo do tititi e do trolóló. Não venho nunca a Tocantins, quando venho, quero falar de Tocantins disse o tucano, demonstrando insatisfação por interromper a caminhada na Avenida JK para falar com os jornalistas.
Mais tarde, perguntado sobre a polêmica das invasões, Serra não quis se pronunciar.
Na entrevista, disse que a gestão da saúde pública no Brasil é um tema complexo, mas que é possível melhorar e ampliar todos os programas existentes hoje. Até prometeu dar um enxovalzinho para recémnascidos de famílias carentes: Vou criar o programa da mãe tocantinense. Ela vai saber em que hospital vai, o parto será acompanhado, terá um pós-natal e até enxovalzinho quando se tratar de família modesta.
É um programa de saúde.
Já foi feito em Curitiba e na prefeitura de São Paulo.
Grupo de apoiadores reforçou caminhada Serra criticou a gestão do programa Saúde da Família, que, segundo ele, mantém equipes com menos agentes do que quando era ministro da Saúde, no governo Fernando Henrique Cardoso.
Durante a caminhada, parou numa farmácia e gravou depoimento para seu programa na TV sobre genéricos.
Nas poucas horas que permaneceu em Tocantins, Serra esteve acompanhando do candidato ao governo do estado pelo PSDB, Siqueira Campos, e da senadora Katia Abreu (DEM), que abriu mão da disputa pelo governo do estado para fortalecer o palanque de oposição.
A caminhada foi reforçada por um grupo de apoiadores cuja presença nas mobilizações custa R$ 510 mensais, cada da campanha de Siqueira Campos, segundo afirmou à reportagem uma contratada: Nós votamos no Siqueira Campos. Mas eles nos contratam para acompanhar o candidato nos eventos, para levar esse material para a rua.
Em entrevista, Serra voltou a criticar a construção do trembala entre Rio e São Paulo, reafirmando que com o dinheiro (R$ 33 bilhões) poderia implementar 300 quilômetros de metrô, terminar a Ferrovia NorteSul, a Transnordestina e construir uma nova via expressa para ligar Campinas a São Paulo.
Candidato critica loteamento de cargos aos aliados A polêmica sobre o trem-bala serviu para que o tucano acusasse o governo de fomentar a corrupção, loteando cargos aos partidos aliados. De acordo com Serra, é essa distribuição de cargos que fomenta a corrupção.
Citou como exemplo os Correios, a Infraero e o Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes (Dnit).
Quando (o governo) loteia os órgãos estatais entre partidos, entre grupos de deputados, acaba fomentando a corrupção.
Quando algum grupo (político) indica o diretor financeiro de uma estatal, para que ele quer aquilo? Para ter voto? Não, por outras finalidades pouco mencionáveis
Um dia depois de afirmar que invasões do MST vão aumentar com Dilma, tucano refuta tática do medo: "bobagem"
Roberto Maltchik
Enviado especial
PALMAS (TO). Um dia após afirmar que as invasões de propriedades rurais, feitas pelo MST, aumentarão se a candidata do PT, Dilma Rousseff, vencer a eleição, o tucano José Serra evitou continuar a polêmica, mas desclassificou a reação da adversária.
Em campanha na capital de Tocantins, disse que é bobagem a afirmação da petista, feita em Recife, de que o tucano deseja repetir a tática do medo e fazer campanha olhando para o retrovisor, numa referência a 2002.
Isso é bobagem. Eu quero debater propostas para resolver os problemas do país e dos estados.Vou falar mais de Tocantins, se vocês não acham ruim, eu queria falar mais de Tocantins. Depois eu falo do tititi e do trolóló. Não venho nunca a Tocantins, quando venho, quero falar de Tocantins disse o tucano, demonstrando insatisfação por interromper a caminhada na Avenida JK para falar com os jornalistas.
Mais tarde, perguntado sobre a polêmica das invasões, Serra não quis se pronunciar.
Na entrevista, disse que a gestão da saúde pública no Brasil é um tema complexo, mas que é possível melhorar e ampliar todos os programas existentes hoje. Até prometeu dar um enxovalzinho para recémnascidos de famílias carentes: Vou criar o programa da mãe tocantinense. Ela vai saber em que hospital vai, o parto será acompanhado, terá um pós-natal e até enxovalzinho quando se tratar de família modesta.
É um programa de saúde.
Já foi feito em Curitiba e na prefeitura de São Paulo.
Grupo de apoiadores reforçou caminhada Serra criticou a gestão do programa Saúde da Família, que, segundo ele, mantém equipes com menos agentes do que quando era ministro da Saúde, no governo Fernando Henrique Cardoso.
Durante a caminhada, parou numa farmácia e gravou depoimento para seu programa na TV sobre genéricos.
Nas poucas horas que permaneceu em Tocantins, Serra esteve acompanhando do candidato ao governo do estado pelo PSDB, Siqueira Campos, e da senadora Katia Abreu (DEM), que abriu mão da disputa pelo governo do estado para fortalecer o palanque de oposição.
A caminhada foi reforçada por um grupo de apoiadores cuja presença nas mobilizações custa R$ 510 mensais, cada da campanha de Siqueira Campos, segundo afirmou à reportagem uma contratada: Nós votamos no Siqueira Campos. Mas eles nos contratam para acompanhar o candidato nos eventos, para levar esse material para a rua.
Em entrevista, Serra voltou a criticar a construção do trembala entre Rio e São Paulo, reafirmando que com o dinheiro (R$ 33 bilhões) poderia implementar 300 quilômetros de metrô, terminar a Ferrovia NorteSul, a Transnordestina e construir uma nova via expressa para ligar Campinas a São Paulo.
Candidato critica loteamento de cargos aos aliados A polêmica sobre o trem-bala serviu para que o tucano acusasse o governo de fomentar a corrupção, loteando cargos aos partidos aliados. De acordo com Serra, é essa distribuição de cargos que fomenta a corrupção.
Citou como exemplo os Correios, a Infraero e o Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes (Dnit).
Quando (o governo) loteia os órgãos estatais entre partidos, entre grupos de deputados, acaba fomentando a corrupção.
Quando algum grupo (político) indica o diretor financeiro de uma estatal, para que ele quer aquilo? Para ter voto? Não, por outras finalidades pouco mencionáveis
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