Valor Econômico
Exclusão de emenda que alterava período de inflação para correção do limite do marco fiscal, proposta pelo líder do governo no Senado, sinaliza falta de consolidação de uma base governista
A aprovação
do arcabouço fiscal nesta terça-feira (22) é uma vitória importante
para o presidente Luiz
Inácio Lula da Silva. Está longe, contudo, de ser um indicativo
de consolidação de uma base governista.
Um sinal neste sentido foi a exclusão pelos
deputados da emenda do líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP),
que alterava o período de inflação para cálculo da correção do limite do marco
fiscal. De R$ 32 bilhões a R$ 40 bilhões são as estimativas do que a mudança
poderia proporcionar ao governo federal.
A exclusão do Fundeb e do Fundo
Constitucional do Distrito Federal do limite fiscal, alterações do Senado que
foram chanceladas pelos deputados, não eram iniciativas do governo federal.
A situação na Câmara dos Deputados ainda é a de negociações estanques: as maiorias se formam caso a caso, a depender da pauta, conforme acertos pontuais do colégio de líderes.
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