DEU NA FOLHA DE S. PAULO
BRASÍLIA - Pouco se faz ou se decide na campanha de Dilma Rousseff sem a bênção de Lula. A centralização dos debates relevantes é completa. Seria prematuro apontar o mandonismo lulista como algo líquido e certo num eventual governo Dilma em 2011. Mas, por enquanto, os sinais emitidos são exatamente nesse sentido.
Tome-se o caso curioso da agenda da petista no dia 10 de abril, sábado, quando José Serra (PSDB) lançará de maneira oficial sua pré-candidatura a presidente. O evento será em Brasília, numa anunciada grande festa tucana. Os petistas passaram dez dias pensando no que fazer com Dilma nessa data.
Só ontem no fim do dia Lula bateu o martelo e optou-se por uma visita à região do Grande ABC. Antes, a ideia inicial havia sido levar Dilma e Lula ao Rio para um evento público no momento em que Serra estivesse lançando sua candidatura em Brasília. Houve divergência dentro da coordenação petista.
Alguns mais radicais sonharam em promover um convescote de Dilma por locais que ficaram alagadas em São Paulo no início do ano.
Ou uma passagem rápida pelo notório buraco do metrô paulistano.
Tudo ficou suspenso até Lula ter dado ontem sua palavra final.
Some-se ao lulocentrismo a atitude também centralizadora de Dilma Rousseff. A petista até hoje não tem página oficial na internet nem perfis próprios nas redes de relacionamento social. Está tudo pronto, mas só nesta semana a candidata reservou um pouco de tempo para aprovar os layouts preparados. Por enquanto, não fala de maneira direta com os mais de 60 milhões de brasileiros com acesso à web.
Se a ex-ministra deslanchar nas pesquisas e ganhar em outubro, essas idiossincrasias ficarão para trás.
No caso de a campanha fazer água, o lulocentrismo e o dilmismo ocuparão papel de destaque como fatores responsáveis pelo eventual descarrilamento da candidatura.
BRASÍLIA - Pouco se faz ou se decide na campanha de Dilma Rousseff sem a bênção de Lula. A centralização dos debates relevantes é completa. Seria prematuro apontar o mandonismo lulista como algo líquido e certo num eventual governo Dilma em 2011. Mas, por enquanto, os sinais emitidos são exatamente nesse sentido.
Tome-se o caso curioso da agenda da petista no dia 10 de abril, sábado, quando José Serra (PSDB) lançará de maneira oficial sua pré-candidatura a presidente. O evento será em Brasília, numa anunciada grande festa tucana. Os petistas passaram dez dias pensando no que fazer com Dilma nessa data.
Só ontem no fim do dia Lula bateu o martelo e optou-se por uma visita à região do Grande ABC. Antes, a ideia inicial havia sido levar Dilma e Lula ao Rio para um evento público no momento em que Serra estivesse lançando sua candidatura em Brasília. Houve divergência dentro da coordenação petista.
Alguns mais radicais sonharam em promover um convescote de Dilma por locais que ficaram alagadas em São Paulo no início do ano.
Ou uma passagem rápida pelo notório buraco do metrô paulistano.
Tudo ficou suspenso até Lula ter dado ontem sua palavra final.
Some-se ao lulocentrismo a atitude também centralizadora de Dilma Rousseff. A petista até hoje não tem página oficial na internet nem perfis próprios nas redes de relacionamento social. Está tudo pronto, mas só nesta semana a candidata reservou um pouco de tempo para aprovar os layouts preparados. Por enquanto, não fala de maneira direta com os mais de 60 milhões de brasileiros com acesso à web.
Se a ex-ministra deslanchar nas pesquisas e ganhar em outubro, essas idiossincrasias ficarão para trás.
No caso de a campanha fazer água, o lulocentrismo e o dilmismo ocuparão papel de destaque como fatores responsáveis pelo eventual descarrilamento da candidatura.
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