DEU EM O ESTADO DE S. PAULO
Lista de oradores do encontro não está definida, mas os três partidos de oposição já bateram o martelo em relação ao nome do ex-presidente
Christiane Samarco / BRASÍLIA
Ausência mais notada na cerimônia em que José Serra despediu-se do governo de São Paulo na semana passada, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso não será "escondido" na festa, em Brasília, para lançamento da pré-candidatura do tucano à Presidência.
O encontro nacional que reunirá o PSDB, o PPS e o DEM será no próximo sábado. Embora líderes dos três partidos ainda não tenham "batido o martelo" sobre o formato do evento, está decidido que FHC terá a palavra como presidente de honra do PSDB.
O tucanato avalia que, em encontros desse tipo, a regra geral é muito barulho, dispersão e pouca atenção aos oradores. Por isso, os organizadores estão empenhados em realizar uma cerimônia que não dure além de quatro horas. Esse modelo não comporta mais do que meia-dúzia de oradores - todos orientados a fazer discursos curtos até que Serra tome o microfone para apresentar sua candidatura. A ideia é fazer com que a estrela da festa comece a discursar ao meio-dia. Só o pré-candidato terá tempo franqueado para falar sem pressa.
"O Serra ficou muito calado esse tempo todo", diz o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE). "Como ele tem falado pouco, os brasileiros querem ouvir muito mais sobre o que ele fez, o que faz e o que fará pelo Brasil." O foco da cerimônia é criar um espaço político para que Serra possa apresentar suas ideias sem infringir a Lei Eleitoral, que não permite campanha até o lançamento oficial das candidaturas nas convenções partidárias de junho.
Vozes. Além de FHC, também terão direito a voz os presidentes nacionais das três legendas. Vice dos sonhos da aliança, o ex-governador de Minas Aécio Neves, falará em nome dos governadores. E os partidos avaliam a conveniência de convidar uma prefeita da aliança para falar como representante das mulheres.
Também estarão presentes líderes e dirigentes de outros dois partidos, o PTB e o PSC, que os tucanos querem incluir na aliança, além de dissidente da base do governo, como o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB), que deve disputar o governo de Pernambuco para dar mais um palanque forte a Serra no Nordeste.
A programação incluirá exibição de um vídeo sobre Serra, preparado pelo publicitário Luiz Gonzales, que deverá cuidar do marketing da campanha.
Guerra não arrisca palpite sobre o conteúdo do discurso de Serra, que está sendo alinhavado pelo próprio pré-candidato. Ele avalia que a adversária petista Dilma Rousseff subiu o tom e exibe postura mais agressiva, mas não se queixa: "O discurso da Dilma é ótimo para nós. Quanto mais brava ela estiver, melhor". O tucanato acredita que Serra se apresente exibindo serenidade.
No Twitter
Ontem, depois de contar que passou o feriado empacotando coisas, José Serra confidenciou que um de seus seriados preferidos é Monk, um detetive hipocondríaco e que sofre de TOC.
Lista de oradores do encontro não está definida, mas os três partidos de oposição já bateram o martelo em relação ao nome do ex-presidente
Christiane Samarco / BRASÍLIA
Ausência mais notada na cerimônia em que José Serra despediu-se do governo de São Paulo na semana passada, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso não será "escondido" na festa, em Brasília, para lançamento da pré-candidatura do tucano à Presidência.
O encontro nacional que reunirá o PSDB, o PPS e o DEM será no próximo sábado. Embora líderes dos três partidos ainda não tenham "batido o martelo" sobre o formato do evento, está decidido que FHC terá a palavra como presidente de honra do PSDB.
O tucanato avalia que, em encontros desse tipo, a regra geral é muito barulho, dispersão e pouca atenção aos oradores. Por isso, os organizadores estão empenhados em realizar uma cerimônia que não dure além de quatro horas. Esse modelo não comporta mais do que meia-dúzia de oradores - todos orientados a fazer discursos curtos até que Serra tome o microfone para apresentar sua candidatura. A ideia é fazer com que a estrela da festa comece a discursar ao meio-dia. Só o pré-candidato terá tempo franqueado para falar sem pressa.
"O Serra ficou muito calado esse tempo todo", diz o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE). "Como ele tem falado pouco, os brasileiros querem ouvir muito mais sobre o que ele fez, o que faz e o que fará pelo Brasil." O foco da cerimônia é criar um espaço político para que Serra possa apresentar suas ideias sem infringir a Lei Eleitoral, que não permite campanha até o lançamento oficial das candidaturas nas convenções partidárias de junho.
Vozes. Além de FHC, também terão direito a voz os presidentes nacionais das três legendas. Vice dos sonhos da aliança, o ex-governador de Minas Aécio Neves, falará em nome dos governadores. E os partidos avaliam a conveniência de convidar uma prefeita da aliança para falar como representante das mulheres.
Também estarão presentes líderes e dirigentes de outros dois partidos, o PTB e o PSC, que os tucanos querem incluir na aliança, além de dissidente da base do governo, como o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB), que deve disputar o governo de Pernambuco para dar mais um palanque forte a Serra no Nordeste.
A programação incluirá exibição de um vídeo sobre Serra, preparado pelo publicitário Luiz Gonzales, que deverá cuidar do marketing da campanha.
Guerra não arrisca palpite sobre o conteúdo do discurso de Serra, que está sendo alinhavado pelo próprio pré-candidato. Ele avalia que a adversária petista Dilma Rousseff subiu o tom e exibe postura mais agressiva, mas não se queixa: "O discurso da Dilma é ótimo para nós. Quanto mais brava ela estiver, melhor". O tucanato acredita que Serra se apresente exibindo serenidade.
No Twitter
Ontem, depois de contar que passou o feriado empacotando coisas, José Serra confidenciou que um de seus seriados preferidos é Monk, um detetive hipocondríaco e que sofre de TOC.
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