DEU EM O GLOBO
Para procurador-geral da República, atitude de Lula, porém, não é uso da máquina
Carolina Brígido
BRASÍLIA. O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, disse ontem que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva beneficiou a candidata petista, Dilma Rousseff, ao afirmar, em discurso em cerimônia oficial de governo, que ela era a responsável pelo lançamento do edital do trem-bala entre Rio e São Paulo. No entanto, para Gurgel, a atitude de Lula não pode ser considerada uso da máquina pública. O discurso do presidente foi feito no último dia 13, no evento de lançamento do edital do projeto do Trem de Alta Velocidade (TAV), no CCBB, sede provisória do governo federal.
Perguntado se o discurso de Lula, citando Dilma, poderia ser caracterizado como uso da máquina, o chefe do Ministério Público afirmou:
- A meu ver, o uso da máquina tem outra conotação, mas é dar um benefício desigual a um candidato.
No discurso no CCBB, o próprio Lula sabia que não deveria citar o nome da candidata petista:
- A verdade é o seguinte: não posso deixar de dizer aqui que nós devemos o sucesso disso tudo que estamos comemorando a uma mulher. Na verdade, não poderia falar o nome dela por conta da campanha eleitoral, mas a história, a gente não pode esconder por conta de eleição. A verdade é que a companheira Dilma Rousseff assumiu a responsabilidade de fazer esse Trem de Alta Velocidade.
Para procurador-geral da República, atitude de Lula, porém, não é uso da máquina
Carolina Brígido
BRASÍLIA. O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, disse ontem que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva beneficiou a candidata petista, Dilma Rousseff, ao afirmar, em discurso em cerimônia oficial de governo, que ela era a responsável pelo lançamento do edital do trem-bala entre Rio e São Paulo. No entanto, para Gurgel, a atitude de Lula não pode ser considerada uso da máquina pública. O discurso do presidente foi feito no último dia 13, no evento de lançamento do edital do projeto do Trem de Alta Velocidade (TAV), no CCBB, sede provisória do governo federal.
Perguntado se o discurso de Lula, citando Dilma, poderia ser caracterizado como uso da máquina, o chefe do Ministério Público afirmou:
- A meu ver, o uso da máquina tem outra conotação, mas é dar um benefício desigual a um candidato.
No discurso no CCBB, o próprio Lula sabia que não deveria citar o nome da candidata petista:
- A verdade é o seguinte: não posso deixar de dizer aqui que nós devemos o sucesso disso tudo que estamos comemorando a uma mulher. Na verdade, não poderia falar o nome dela por conta da campanha eleitoral, mas a história, a gente não pode esconder por conta de eleição. A verdade é que a companheira Dilma Rousseff assumiu a responsabilidade de fazer esse Trem de Alta Velocidade.
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