• Programas como 'Minha Casa Minha Vida' e 'Brasil sem Miséria' devem ser utilizados para reverter baixa aprovação da presidente
Catarina Alencastro – O Globo
BRASÍLIA — O governo da presidente Dilma Rousseff e a coordenação da campanha à reeleição da petista manifestaram preocupação com os índices de aprovação do governo e a rejeição a Dilma. A avaliação é que é preciso trabalhar para reverter o quadro. Não se fala ainda em mudar estratégia, mas a campanha entende que é necessário reconectar o fato de que programas que contam com ampla aprovação da população, como Minha Casa Minha Vida e Brasil sem Miséria, por exemplo, foram criados e estão sendo feitos pela governante que o eleitor desaprova.
Integrantes da campanha acreditam que a partir desta semana, quando Dilma começará a participar de eventos eleitorais propriamente ditos, haverá um refluxo dos dados negativos.
Por outro lado, a pesquisa traz três dados positivos, segundo o governo. O primeiro é a manutenção da liderança de Dilma com alguma folga. O segundo é o fato de o percentual de Dilma no segundo turno acima do Datafolha, retirando Dilma do empate técnico com Aécio. Finalmente, na pesquisa qualitativa, o percentual de quem acredita que sua vida vai estar melhor ou muito melhor é superior do que o percentual de quem acha que vai estar pior ou muito pior. Isso para o governo sinaliza otimismo da população e conta a favor da presidente.
De acordo com a pesquisa divulgada nesta terça-feira pelo Ibope, 31% dos eleitores consideram o governo da presidente ótimo ou bom. O resultado dos que avaliam o mandato da petista como regular ou péssimo ficou em 36% e 33%, respectivamente. Dilma também ficou com a maior taxa de rejeição entre os candidatos: 36% dos entrevistados disseram que não votariam de jeito nenhum na candidata.
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