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O PPS aprovou, nesta quarta-feira (21), na reunião da Executiva Nacional do partido, a realização de Congresso Nacional Extraordinário nos dias 25 e 26 de janeiro, em Brasília, para definir a escolha do novo nome do partido, dos membros do Diretório Nacional e o lançamento de manifesto político. No encontro também será definido uma data para debater a formulação do novo estatuto partidário.
A nova denominação do PPS vai ser debatido pela atual bancada no Congresso Nacional e a eleita em outubro, filiados e membros dos movimentos sociais que ingressaram recentemente no partido. Ficou decidido ainda que as sugestões serão encaminhadas à Executiva Nacional até o dia 20 de dezembro.
O presidente do PPS, Roberto Freire, disse que as decisões referentes a substituição do nome e a nova agenda a ser assumida pela nova sigla deverá ser de conhecimento de toda a sociedade. Ele conclamou que todos os envolvidos trabalhem para atrair novas forças políticas e da sociedade .
“Essa reunião não pode ficar apenas entre nós. Precisamos trabalhar ao máximo para que outras forças políticas e da sociedade tomem conhecimento dessa convocação do congresso extraordinário. Umas das coisas que penso e que precisamos construir, não só com os movimentos organizados, é a participação dos cidadãos no congresso”, defendeu.
Novo partido aberto para toda a sociedade
O presidente do PPS disse no encontro que o mundo atravessa por diversas mudanças e que a era digital impõe a reformulação das instituições. Ele falou que é preciso compreender essa situação e que o momento exige uma visão contemporânea. Freire lembrou que o século 21 marca o fim de alguns partidos e o surgimento de outros.
“Quando próximo do fim da experiência do que chamávamos de socialismo real identificamos, naquele momento, uma revolução que chamávamos de cientifica e tecnológica. Neste ano isso ficou bem definido. Uma revolução que muda as instituições e cria outras em um mundo que vive a era digital. O Brasil precisa saber que não pode ficar parado. É uma questão de sermos contemporâneos e nós [do PPS] pretendemos ser. Vivemos com data marcada para o fim da grande maioria dos partidos brasileiros e o surgimento de outros. Novas formações”, defendeu.
Instituições fortes
O dirigente destacou que o País observou a derrota do lulopetismo e o avanço de um governo de direita com a escolha de Jair Bolsonaro para a Presidência da República. Segundo Roberto Freire, apesar dos problemas enfrentados pelo País, as instituições brasileiras continuam fortes e a sociedade dotada de liberdade.
“Vimos nessa eleição a derrota do petismo por meio de um antipestismo. Conjuntura que precisamos analisar porque teremos que enfrentar um governo de direita. Não tenho medo de dizer que as instituições brasileiras estão fortes. Porque não é qualquer País que passa por uma Lava Jata a trancos e barrancos, com os mais diversos problemas, e não sofre com nenhum tipo de restrições à liberdade. Pelo contrário, o Brasil realizou eleições livres que precisam ser respeitadas”, disse.
Nova formulação
Para Roberto Freire, a escolha do novo nome representa a responsabilidade do PPS com o o momento político enfrentado pelo Brasil e pelo mundo. Ele lembrou que há 25 anos o partido tenta oferecer uma nova formulação política para a sociedade
“Teremos que nos aprofundar inclusive se tivermos sucesso nesta mudança. Esse novo [partido] terá que ter a clareza de se afirmar. O fato é que não há clareza de como esse novo governo [de Jair Bolsonaro] vai se dar. Temos muita responsabilidade com isso. A responsabilidade é não ficarmos do tamanho do PPS, mas trazermos a ideia que há mais de 25 anos nos persegue que é a formulação de uma nova formação política. Com o que? Com os movimentos sociais. A polêmica que esse mundo está sendo construído é fruto da derrubada do muro [de Berlim] que impedia o diálogo das mais variadas vertentes políticas”, afirmou.
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