• Relatório paralelo propõe indiciamento de Graça Foster e Vaccari
- O Globo
BRASÍLIA - Em sua última tentativa, a oposição fez um relatório paralelo recomendando que os integrantes do Conselho de Administração da Petrobras na época da compra de Pasadena, entre eles a presidente Dilma, respondessem por improbidade administrativa. Defendeu o indiciamento de Graça Fortes, José Carlos Cosenza, João Vaccari e políticos, além de abertura de inquérito contra o ministro Paulo Bernardo (Comunicações), o líder do PT no Senado, Humberto Costa, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) e o senador e ex-presidente Fernando Collor (PTB-AL).
Incluiu na lista o ex-presidente do PSDB Sérgio Guerra (CE), que já é falecido e não pode ser investigado. Derrotada, anunciou que levará seu relatório ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para subsidiar eventuais novos processos. O líder do PPS, Rubens Bueno (PR), defendeu a continuidade das investigações em outra CPI em 2015 e afirmou que o resultado é negativo para o Congresso.
- Nós deputados e senadores não nos fazemos respeitar. Uma das prerrogativas do Parlamento é investigar e não estamos cumprindo com isso porque a maioria governista não deixa - afirmou Bueno.
CPI do Senado copia relatório
Humberto Costa (PT-PE), por sua vez, afirmou que o relatório da oposição foi feito com base apenas em notícias jornalísticas, com objetivo político.
Como a CPI mista, a CPI exclusiva do Senado também teve fim melancólico. Sem trabalho a apresentar, o relator José Pimentel (PT-CE), líder do governo no Congresso, disse que tomará como seu o relatório o apresentado pelo relator Marco Maia (PT-RS), fazendo a subscrição. O ato de Pimentel é simbólico, sem validade regimental.
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