BRASÍLIA - A equipe do presidente interino, Michel Temer (PMDB), decidiu fazer uma reavaliação em todos os contratos de publicidade do governo de Dilma Rousseff com veículos de imprensa, sejam eles tradicionais ou sites e blogs alinhados ao Planalto na gestão petista.
O peemedebista solicitou a todos os ministérios o envio de seus respectivos planos de mídia, que sofrerão um pente-fino com a intenção de cortar ou suspender patrocínios que não sejam considerados estratégicos para a máquina federal ou não estejam ligados a campanhas emergenciais de interesse nacional.
Segundo a Folha apurou, toda verba destinada à área já foi comprometida pelo governo petista. Os valores totais não são conhecidos – só a Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência) tinha uma verba de R$ 252 milhões para este ano para publicidade institucional. A intenção da reavaliação é suspender ou bloquear o que for avaliado como desnecessário e possível de ser descartado.
A equipe de Temer já havia manifestado a intenção de cortar todo o dinheiro destinado a produtos de opinião, e não jornalísticos de interesse público. Na era PT, havia uma política deliberada de financiamento de sites e blogs, e profissionais ligados a ele eram recebidos por Dilma e pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Outra prática, que foi alvo de questionamento no Congresso, era o do uso de robôs virtuais para a "guerrilha na internet", com mensagens automáticas favoráveis ao Planalto.
A Secom perdeu o status de ministério sob Temer, e está aos cuidados do jornalista Márcio Freitas, assessor de longa data do presidente interino. Manterá todos os recursos e estrutura, cuidando de verba publicitária, imprensa nacional e estrangeira, veiculação de notícias em sites e blogs, entre outros.
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