DEU NA FOLHA DE S. PAULO
Pré-candidato pede avaliação até sexta de seus principais colaboradores sobre 9 nomes de PSDB, DEM e PP
Prazo é indício de que tucano só deve anunciar vice após convenção; Tasso, Dornelles e Dias estão entre os cotados
Catia Seabra
Pré-candidato pede avaliação até sexta de seus principais colaboradores sobre 9 nomes de PSDB, DEM e PP
Prazo é indício de que tucano só deve anunciar vice após convenção; Tasso, Dornelles e Dias estão entre os cotados
Catia Seabra
SÃO PAULO - A cinco dias da convenção que oficializará sua candidatura à Presidência, o tucano José Serra se debruçava ontem sobre nove currículos para a vice de sua chapa. Os nomes em análise são de DEM, PSDB e PP.
Segundo aliados, Serra nem sequer descarta a indicação do senador Tasso Jereissati (CE). Dono de temperamento forte, mas com votos no Nordeste, Tasso foge do padrão apontado como ideal pelo candidato.
Em conversas que invadiram a madrugada de ontem, Serra pediu a seus principais colaboradores uma avaliação do perfil dos cotados para a chapa até sexta-feira, véspera da convenção nacional do PSDB, no sábado.
O prazo foi encarado como um indício de que Serra só deverá anunciar seu vice logo após a convenção. Outro sinal está na disposição de manter o presidente do PP, Francisco Dornelles (RJ), entre os potenciais vices.
Com um pé no governo federal e prestes a optar pela neutralidade, o PP espera a evolução das pesquisas para decidir seu futuro na eleição.
Até lá, o PSDB investe no PP nos Estados, incluindo Minas, Rio Grande do Sul e Paraíba, na tentativa de viabilizar uma aliança.
O comando da campanha também aposta na recuperação de Serra a partir da semana que vem, quando serão exibidas as inserções do PSDB, para atrair o PP.
A opção por Dornelles não é consenso entre os aliados. Há no PSDB forte defesa pela chapa puro-sangue, mesmo sem Aécio Neves.
Entre aliados de Serra, a torcida é pelo presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra (PE), pelo seu trânsito entre os aliados.
Apesar do temperamento inquieto, Alvaro Dias (PR) aparece como um nome que tem boa imagem pública.
O próprio Guerra, no entanto, tem alegado que a indicação de um democrata evitaria tremores na aliança. No DEM, são cotados o deputado José Carlos Aleluia (BA) e o líder do partido no Senado, Agripino Maia (RN).
Embora Agripino tenha um nome consolidado no cenário político, Aleluia é admirado por Serra do ponto de vista técnico.
Ainda no DEM, o nome de Valéria Pires Franco (PA) aparece como opção.
Sob pressão para anunciar seu vice ainda na convenção, Serra tem recomendado calma. A avaliação dele é que, esgotadas as investidas em Aécio Neves (MG), é possível amadurecer a escolha.
CIFRAS
Os cotados para a vaga de vice foram objeto de discussão num jantar na noite de anteontem entre os principais articuladores da campanha de Serra.
À mesa, Guerra, o deputado Jutahy Magalhães (BA), o coordenador administrativo da campanha, José Henrique Reis Lobo, e os tucanos Ronaldo Cezar Coelho e Márcio Fortes, ambos do Rio.
No jantar, realizado na casa do secretário estadual da Cultura, Andrea Matarazzo, o comando da campanha também fez uma análise sobre o potencial de arrecadação para a disputa.
Embora um grupo defenda a fixação de um teto de R$ 250 milhões, a conclusão é a de que não há capacidade para tanto. A previsão de receita, segundo tucanos, é inferior a R$ 200 milhões.
À mesa, Guerra, o deputado Jutahy Magalhães (BA), o coordenador administrativo da campanha, José Henrique Reis Lobo, e os tucanos Ronaldo Cezar Coelho e Márcio Fortes, ambos do Rio.
No jantar, realizado na casa do secretário estadual da Cultura, Andrea Matarazzo, o comando da campanha também fez uma análise sobre o potencial de arrecadação para a disputa.
Embora um grupo defenda a fixação de um teto de R$ 250 milhões, a conclusão é a de que não há capacidade para tanto. A previsão de receita, segundo tucanos, é inferior a R$ 200 milhões.
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