“ Desde o Império, a recusa a essa herança e a sua identificação como raiz dos nossos males, como na crítica do publicista Tavares Bastos, encontrou sua inspiração no que seria o feliz exemplo americano. A centralização de estilo asiático, herdada da metrópole, sufocaria as energias vivas do país, que estaria dominado por uma burocracia parasitária, que impediria seus cidadãos de conhecerem as práticas das liberdades públicas, única escola que poderia educá-los para o civismo. Esse diagnóstico, animado pelos ideais do self-government americano, esteve na base da reivindicação pela Federação, inspiração forte das elites estaduais, principalmente as de São Paulo, que logo se uniram contra o Império no movimento republicano. “
(Luiz Werneck Vianna, no artigo, A viagem de volta da América à Ibéria, segunda-feira (28/6/2010), no Valor Econômico)
(Luiz Werneck Vianna, no artigo, A viagem de volta da América à Ibéria, segunda-feira (28/6/2010), no Valor Econômico)
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