DEU EM O GLOBO
Tucano lembra declaração dada por Lula em 1993 sobre Congresso e critica ainda apadrinhamento em estatais
João Guedes e Chico Luz
PORTO ALEGRE e NOVO HAMBURGO (RS). Durante o lançamento de um movimento suprapartidário de apoio à sua candidatura em Porto Alegre, o candidato do PSDB à Presidência, José Serra, lembrou, para alfinetar a presidenciável petista, Dilma Rousseff, uma famosa frase do presidente Lula. Serra ironizou a maioria governista na Câmara, mencionando sentença de Lula, que, em 1993, disse que o Congresso tinha 300 picaretas.
Eu não sou daqueles que dizem que o Congresso tem 300 vigaristas ou picaretas. Teve alguém que disse isso. Hoje estão todos com a outra candidata.
O comentário foi feito quando Serra criticava concessão de cargos em estatais a apadrinhados: Os Correios foram privatizados.
Sua diretoria não serve aos Correios, mas a partidos e setores de partidos. Nunca o patrimonialismo e a fisiologia avançaram tanto. Nunca o governo foi tão usado para fins privados como é hoje no Brasil.
Serra foi recebido numa churrascaria na capital gaúcha por militantes, vereadores, prefeitos e deputados de PSDB, DEM, PPS, PP, DEM, PTB e PMDB, que lançaram o grupo suprapartidário Gaúchos com Serra.
Depois, Serra foi a Novo Hamburgo, tradicional polo coureirocalçadista, onde visitou uma fábrica de calçados e deu entrevista a uma rádio e a um jornal.
Ao falar sobre carga tributária a empresários, o tucano defendeu redução dos gastos públicos para que os impostos caiam e voltou a alfinetar Dilma: A desoneração tributária pedida aqui tem a ver com os gastos públicos, que estão crescendo demais. Dilma diz que a carga atual é boa, mas não é: é muito alta. É a maior entre todos os emergentes disse, antes de criticar a taxa de câmbio. A taxa de câmbio nos faz perder combatividade. Ela estimula o Brasil a importar, não a exportar, e o setor coureiro-calçadista sofre com essas condições macroeconômicas.
O tucano, porém, afirmou que o câmbio deve continuar flutuante, mas de verdade.
Na entrevista, Serra disse que o governo Lula se recusa a fazer concessões com a parceria privada e que por isso o setor aeroportuário está paralisado.
Tucano lembra declaração dada por Lula em 1993 sobre Congresso e critica ainda apadrinhamento em estatais
João Guedes e Chico Luz
PORTO ALEGRE e NOVO HAMBURGO (RS). Durante o lançamento de um movimento suprapartidário de apoio à sua candidatura em Porto Alegre, o candidato do PSDB à Presidência, José Serra, lembrou, para alfinetar a presidenciável petista, Dilma Rousseff, uma famosa frase do presidente Lula. Serra ironizou a maioria governista na Câmara, mencionando sentença de Lula, que, em 1993, disse que o Congresso tinha 300 picaretas.
Eu não sou daqueles que dizem que o Congresso tem 300 vigaristas ou picaretas. Teve alguém que disse isso. Hoje estão todos com a outra candidata.
O comentário foi feito quando Serra criticava concessão de cargos em estatais a apadrinhados: Os Correios foram privatizados.
Sua diretoria não serve aos Correios, mas a partidos e setores de partidos. Nunca o patrimonialismo e a fisiologia avançaram tanto. Nunca o governo foi tão usado para fins privados como é hoje no Brasil.
Serra foi recebido numa churrascaria na capital gaúcha por militantes, vereadores, prefeitos e deputados de PSDB, DEM, PPS, PP, DEM, PTB e PMDB, que lançaram o grupo suprapartidário Gaúchos com Serra.
Depois, Serra foi a Novo Hamburgo, tradicional polo coureirocalçadista, onde visitou uma fábrica de calçados e deu entrevista a uma rádio e a um jornal.
Ao falar sobre carga tributária a empresários, o tucano defendeu redução dos gastos públicos para que os impostos caiam e voltou a alfinetar Dilma: A desoneração tributária pedida aqui tem a ver com os gastos públicos, que estão crescendo demais. Dilma diz que a carga atual é boa, mas não é: é muito alta. É a maior entre todos os emergentes disse, antes de criticar a taxa de câmbio. A taxa de câmbio nos faz perder combatividade. Ela estimula o Brasil a importar, não a exportar, e o setor coureiro-calçadista sofre com essas condições macroeconômicas.
O tucano, porém, afirmou que o câmbio deve continuar flutuante, mas de verdade.
Na entrevista, Serra disse que o governo Lula se recusa a fazer concessões com a parceria privada e que por isso o setor aeroportuário está paralisado.
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