DEU EM O GLOBO
Petista acusa PSDB de histórico de divulgações; tucano diz que PT usa a técnica do "pega ladrão"
Leila Suwwan, Chico de Gois, Adriana Vasconcelos e Flávio Freire
SÃO PAULO e BRASÍLIA. Em entrevista ao Jornal da Globo, a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, ao falar do suposto envolvimento de petistas em vazamentos e na produção de dossiês contra tucanos, afirmou que o PSDB tem um histórico expressivo de vazamentos, sem apresentar provas.
O partido do candidato meu adversário tem trajetória de vazamentos e grampos absolutamente expressiva, como, por exemplo, o vazamento das dívidas dos deputados federais com o Banco do Brasil, nas vésperas da votação da emenda de reeleição, os grampos no BNDES e também os grampos feitos no próprio gabinete do secretário da Presidência da República.
Ontem, em São Paulo, o candidato do PSDB, José Serra, disse que o PT usa a estratégia do pega ladrão, metáfora sobre quem rouba e acusa o outro pelo crime. Depois de corpo a corpo em Cidade Tiradentes, bairro da periferia, o tucano disse que os adversários continuam fazendo jogo sujo na campanha.
Eles (o PT) fazem a estratégia do pega ladrão, que é quando o sujeito bate a carteira de alguém, enfia no bolso e sai gritando pega ladrão, pega ladrão . O PT está seguindo a estratégia de sempre, quando as vítimas são os culpados. Mas tudo o que foi feito nesta campanha foi para proveito da campanha dos petistas e organizado pela campanha dos petistas.
Os três episódios denunciados por Dilma não ocorreram durante uma campanha eleitoral e os alvos não foram do PT.
No caso dos grampos do BNDES, em 1998, ocorreram escutas clandestinas nos leilões das teles que indicavam tráfico de influência. A polêmica lista do BB, de 1996, contém dados bancários de nove deputados do então PPB, que foi vazada na época da votação da emenda de reeleição. O grampo no Planalto se refere à escuta telefônica da PF na linha do embaixador Julio Cesar Gomes dos Santos, chefe do cerimonial da Presidência, na esteira da briga de lobbies do contrato do Sivam, em 1995.
A declaração de Dilma Rousseff irritou a oposição, que acusou a petista de mentirosa e de tentar confundir a opinião pública.
O líder do PSDB na Câmara, João Almeida (BA), disse que os exemplos citados por Dilma para atacar os tucanos não servem.
Para Almeida, os vazamentos quando o PSDB era governo (1995-2002) foram utilizados para prejudicar o próprio PSDB.
O vazamento (do BNDES) deve ter sido promovido pela mesma quadrilha que serve ao PT. E tinha o mesmo objetivo que agora: nos prejudicar. Eles (os petistas) já estavam desde aquela época fazendo dossiês.
Toda vez que o PT é acusado de algo, eles rapidamente dizem que outros fizeram igual. Isso não é conversa de gente honesta disse Sérgio Guerra, presidente do PSDB.
O líder do DEM na Câmara, Paulo Bornhausen (SC), também saiu em defesa do aliado: Dilma é cara de pau. Quem tem compulsão por mentir, como faz ao longo do tempo, é ela.
Quer tentar se defender do que é indefensável, essa indústria de arapongagem que ela e o governo dela montaram.
Petista acusa PSDB de histórico de divulgações; tucano diz que PT usa a técnica do "pega ladrão"
Leila Suwwan, Chico de Gois, Adriana Vasconcelos e Flávio Freire
SÃO PAULO e BRASÍLIA. Em entrevista ao Jornal da Globo, a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, ao falar do suposto envolvimento de petistas em vazamentos e na produção de dossiês contra tucanos, afirmou que o PSDB tem um histórico expressivo de vazamentos, sem apresentar provas.
O partido do candidato meu adversário tem trajetória de vazamentos e grampos absolutamente expressiva, como, por exemplo, o vazamento das dívidas dos deputados federais com o Banco do Brasil, nas vésperas da votação da emenda de reeleição, os grampos no BNDES e também os grampos feitos no próprio gabinete do secretário da Presidência da República.
Ontem, em São Paulo, o candidato do PSDB, José Serra, disse que o PT usa a estratégia do pega ladrão, metáfora sobre quem rouba e acusa o outro pelo crime. Depois de corpo a corpo em Cidade Tiradentes, bairro da periferia, o tucano disse que os adversários continuam fazendo jogo sujo na campanha.
Eles (o PT) fazem a estratégia do pega ladrão, que é quando o sujeito bate a carteira de alguém, enfia no bolso e sai gritando pega ladrão, pega ladrão . O PT está seguindo a estratégia de sempre, quando as vítimas são os culpados. Mas tudo o que foi feito nesta campanha foi para proveito da campanha dos petistas e organizado pela campanha dos petistas.
Os três episódios denunciados por Dilma não ocorreram durante uma campanha eleitoral e os alvos não foram do PT.
No caso dos grampos do BNDES, em 1998, ocorreram escutas clandestinas nos leilões das teles que indicavam tráfico de influência. A polêmica lista do BB, de 1996, contém dados bancários de nove deputados do então PPB, que foi vazada na época da votação da emenda de reeleição. O grampo no Planalto se refere à escuta telefônica da PF na linha do embaixador Julio Cesar Gomes dos Santos, chefe do cerimonial da Presidência, na esteira da briga de lobbies do contrato do Sivam, em 1995.
A declaração de Dilma Rousseff irritou a oposição, que acusou a petista de mentirosa e de tentar confundir a opinião pública.
O líder do PSDB na Câmara, João Almeida (BA), disse que os exemplos citados por Dilma para atacar os tucanos não servem.
Para Almeida, os vazamentos quando o PSDB era governo (1995-2002) foram utilizados para prejudicar o próprio PSDB.
O vazamento (do BNDES) deve ter sido promovido pela mesma quadrilha que serve ao PT. E tinha o mesmo objetivo que agora: nos prejudicar. Eles (os petistas) já estavam desde aquela época fazendo dossiês.
Toda vez que o PT é acusado de algo, eles rapidamente dizem que outros fizeram igual. Isso não é conversa de gente honesta disse Sérgio Guerra, presidente do PSDB.
O líder do DEM na Câmara, Paulo Bornhausen (SC), também saiu em defesa do aliado: Dilma é cara de pau. Quem tem compulsão por mentir, como faz ao longo do tempo, é ela.
Quer tentar se defender do que é indefensável, essa indústria de arapongagem que ela e o governo dela montaram.
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