DEU NA FOLHA DE S. PAULO
BRASÍLIA - Todas as atenções estão voltadas para a chegada de Dilma e a saída de Lula (não necessariamente nesta ordem). Mas é preciso ficar de olho nos governadores, que vêm com força. É principalmente neles que está o futuro.
Um é impossível não notar: Sérgio Cabral, do Rio, que se reelegeu em primeiro turno, fez campanha apaixonada por Dilma, acertou com Jobim botar os militares na rua e não para de... falar besteira.
Primeiro, Cabral matou a possibilidade de nomear o ministro da Saúde ao anunciar publicamente o nome do seu secretário da área, irritando o seu partido, o PMDB, e atropelando a própria Dilma. O PMDB gritou, Dilma teve de recuar. Adeus Ministério da Saúde!
Depois, Cabral saiu anunciando que o Exército ficaria no Rio sete meses, dez meses, uma eternidade, enquanto a lei prevê limites para evitar que o excepcional vire corriqueiro. Lá se foi Nelson Jobim dar tratos à bola até chegar a um meio termo: nem desautorizar a lei nem o governador. Daí porque a segunda "diretriz" da Defesa sobre o Rio simplesmente não fala em prazos.
Não satisfeito, Cabral foi defender a liberalização do aborto, e a emenda saiu pior que o soneto. "Quem aqui não teve uma namoradinha que teve de abortar?", perguntou num encontro sobre oportunidades de investimentos e negócios. Frase errada na hora errada.
A última do Cabral foi defender o jogo livre no Brasil: "Chega de demagogia e hipocrisia.
Para ter o jogo é só estabelecer regras rígidas de controle". E justificou: "Essa verba arrecadada poderia beneficiar muita gente e gerar empregos".
Antes, o Rio tinha o jogo do bicho e deu no que deu. Quando a juíza Denise Frossard botou todo mundo na cadeia, veio o narcotráfico. Agora, recuperam-se as favelas e vem a legalização do jogo.
Assim o Exército não vai sair nunca do Rio. Até afundar junto com ele na baía da Guanabara.
PS - Ótimo Natal!
BRASÍLIA - Todas as atenções estão voltadas para a chegada de Dilma e a saída de Lula (não necessariamente nesta ordem). Mas é preciso ficar de olho nos governadores, que vêm com força. É principalmente neles que está o futuro.
Um é impossível não notar: Sérgio Cabral, do Rio, que se reelegeu em primeiro turno, fez campanha apaixonada por Dilma, acertou com Jobim botar os militares na rua e não para de... falar besteira.
Primeiro, Cabral matou a possibilidade de nomear o ministro da Saúde ao anunciar publicamente o nome do seu secretário da área, irritando o seu partido, o PMDB, e atropelando a própria Dilma. O PMDB gritou, Dilma teve de recuar. Adeus Ministério da Saúde!
Depois, Cabral saiu anunciando que o Exército ficaria no Rio sete meses, dez meses, uma eternidade, enquanto a lei prevê limites para evitar que o excepcional vire corriqueiro. Lá se foi Nelson Jobim dar tratos à bola até chegar a um meio termo: nem desautorizar a lei nem o governador. Daí porque a segunda "diretriz" da Defesa sobre o Rio simplesmente não fala em prazos.
Não satisfeito, Cabral foi defender a liberalização do aborto, e a emenda saiu pior que o soneto. "Quem aqui não teve uma namoradinha que teve de abortar?", perguntou num encontro sobre oportunidades de investimentos e negócios. Frase errada na hora errada.
A última do Cabral foi defender o jogo livre no Brasil: "Chega de demagogia e hipocrisia.
Para ter o jogo é só estabelecer regras rígidas de controle". E justificou: "Essa verba arrecadada poderia beneficiar muita gente e gerar empregos".
Antes, o Rio tinha o jogo do bicho e deu no que deu. Quando a juíza Denise Frossard botou todo mundo na cadeia, veio o narcotráfico. Agora, recuperam-se as favelas e vem a legalização do jogo.
Assim o Exército não vai sair nunca do Rio. Até afundar junto com ele na baía da Guanabara.
PS - Ótimo Natal!
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