Coluna Pinga Fogo
DEU NO JORNAL DO COMMERCIO (PE)
O Partido Popular Socialista, presidido nacionalmente pelo ex-deputado pernambucano Roberto Freire, foi o primeiro grêmio de oposição ao governo Lula a apoiar a candidatura do governador de São Paulo, José Serra, à presidência da República.
Nem o próprio PSDB ainda fez isso por encontrar-se dividido entre as pré-candidaturas do próprio Serra e a do governador de Minas, Aécio Neves, malgrado o primeiro ser o franco favorito.
Para Freire, hoje um dos principais interlocutores do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o PPS, na presente conjuntura política, não pode ser um mero opositor das propostas do PT, nem carregar o selo da “adesão passiva” a José Serra.
Por se pretender uma “esquerda democrática”, diz ele, o PPS teve a coragem e a valentia de situar-se no campo da oposição, ainda no primeiro mandato do presidente Lula, “num pais em que, tradicionalmente, os recursos do poder, se não podem tudo, podem muito, inclusive interferir pesadamente na vida partidária, dessangrar os partidos de oposição (como Lula os dessangrou) e tornar irrelevante, ou quase isso, a função do parlamento”.
Longe também do sucedâno do PCB, afirma o ex-deputado pernambucano, condenar ou desprezar um partido político da complexidade do PT, “cuja chegada ao poder federal consagrou uma democracia efetivamente plural e fundada na alternância”.
Mas, para enfrentar a conjuntura do pós Lula, acrescenta, espera do PPS uma “firme e imediata tomada de posição pró Serra”, sem que isso signifique, em absoluto, hostilidade a Aécio Neves.
DEU NO JORNAL DO COMMERCIO (PE)
O Partido Popular Socialista, presidido nacionalmente pelo ex-deputado pernambucano Roberto Freire, foi o primeiro grêmio de oposição ao governo Lula a apoiar a candidatura do governador de São Paulo, José Serra, à presidência da República.
Nem o próprio PSDB ainda fez isso por encontrar-se dividido entre as pré-candidaturas do próprio Serra e a do governador de Minas, Aécio Neves, malgrado o primeiro ser o franco favorito.
Para Freire, hoje um dos principais interlocutores do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o PPS, na presente conjuntura política, não pode ser um mero opositor das propostas do PT, nem carregar o selo da “adesão passiva” a José Serra.
Por se pretender uma “esquerda democrática”, diz ele, o PPS teve a coragem e a valentia de situar-se no campo da oposição, ainda no primeiro mandato do presidente Lula, “num pais em que, tradicionalmente, os recursos do poder, se não podem tudo, podem muito, inclusive interferir pesadamente na vida partidária, dessangrar os partidos de oposição (como Lula os dessangrou) e tornar irrelevante, ou quase isso, a função do parlamento”.
Longe também do sucedâno do PCB, afirma o ex-deputado pernambucano, condenar ou desprezar um partido político da complexidade do PT, “cuja chegada ao poder federal consagrou uma democracia efetivamente plural e fundada na alternância”.
Mas, para enfrentar a conjuntura do pós Lula, acrescenta, espera do PPS uma “firme e imediata tomada de posição pró Serra”, sem que isso signifique, em absoluto, hostilidade a Aécio Neves.
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