Julia Duailibi
DEU EM O ESTADO DE S. PAULO
Principal cardeal tucano, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou ontem que a indicação do novo secretário paulista de Desenvolvimento mostra "maturidade" e "grandeza" tanto por parte do governador de São Paulo, José Serra, como de Geraldo Alckmin.
O ex-presidente disse ainda, por meio de sua assessoria de imprensa, que o fato "certamente será bem aceito, não apenas pelo PSDB, mas pelos paulistas em geral".
O governador de Minas Gerais, o tucano Aécio Neves, também comentou a indicação feita por Serra. Assim como o governador paulista, o mineiro também tem interesse em disputar o Palácio do Planalto em 2010.
"Geraldo incorpora valores fundamentais a um homem público: seriedade, competência e absoluta transparência em todas as suas ações", disse Aécio, em nota divulgada por sua assessoria.
Sem mencionar Serra, o mineiro completou: "Ganham o governo e o Estado de São Paulo, que passarão a ter um colaborador de altíssimo nível".
Tucanos paulistas apontavam que o desgaste da relação entre Alckmin e Serra poderia contribuir para o projeto político de Aécio. Ressentido em razão do apoio de Serra à reeleição de Gilberto Kassab (DEM) na capital paulista em 2008, Alckmin, que ficou fora do segundo turno, poderia mergulhar na campanha de Aécio.
O ex-governador é visto como um aliado estratégico. Apesar de derrotado na eleição municipal, ainda dispõe de força eleitoral, principalmente no interior, além de razoável articulação na máquina tucana.
Para o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), independentemente de quem for o candidato tucano em 2010, o projeto do partido já sai fortalecido. "A indicação de Alckmin mostra que o mais importante agora é a unidade. Mostra que temos consciência para nos unir e vencer as eleições", declarou Guerra. "Tudo o que a gente não precisava agora era de divisão", completou.
Aliados de Alckmin comemoraram o seu embarque no governo paulista. Na avaliação deles, além de ganhar visibilidade política, o ex-governador passa a ser um candidato de dentro do governo para 2010 e não mais um concorrente à margem. É unânime a opinião de que Serra sai fortalecido desse processo para a disputa presidencial e se coloca ainda como o condutor do processo eleitoral no Estado.
DEU EM O ESTADO DE S. PAULO
Principal cardeal tucano, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou ontem que a indicação do novo secretário paulista de Desenvolvimento mostra "maturidade" e "grandeza" tanto por parte do governador de São Paulo, José Serra, como de Geraldo Alckmin.
O ex-presidente disse ainda, por meio de sua assessoria de imprensa, que o fato "certamente será bem aceito, não apenas pelo PSDB, mas pelos paulistas em geral".
O governador de Minas Gerais, o tucano Aécio Neves, também comentou a indicação feita por Serra. Assim como o governador paulista, o mineiro também tem interesse em disputar o Palácio do Planalto em 2010.
"Geraldo incorpora valores fundamentais a um homem público: seriedade, competência e absoluta transparência em todas as suas ações", disse Aécio, em nota divulgada por sua assessoria.
Sem mencionar Serra, o mineiro completou: "Ganham o governo e o Estado de São Paulo, que passarão a ter um colaborador de altíssimo nível".
Tucanos paulistas apontavam que o desgaste da relação entre Alckmin e Serra poderia contribuir para o projeto político de Aécio. Ressentido em razão do apoio de Serra à reeleição de Gilberto Kassab (DEM) na capital paulista em 2008, Alckmin, que ficou fora do segundo turno, poderia mergulhar na campanha de Aécio.
O ex-governador é visto como um aliado estratégico. Apesar de derrotado na eleição municipal, ainda dispõe de força eleitoral, principalmente no interior, além de razoável articulação na máquina tucana.
Para o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), independentemente de quem for o candidato tucano em 2010, o projeto do partido já sai fortalecido. "A indicação de Alckmin mostra que o mais importante agora é a unidade. Mostra que temos consciência para nos unir e vencer as eleições", declarou Guerra. "Tudo o que a gente não precisava agora era de divisão", completou.
Aliados de Alckmin comemoraram o seu embarque no governo paulista. Na avaliação deles, além de ganhar visibilidade política, o ex-governador passa a ser um candidato de dentro do governo para 2010 e não mais um concorrente à margem. É unânime a opinião de que Serra sai fortalecido desse processo para a disputa presidencial e se coloca ainda como o condutor do processo eleitoral no Estado.
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