Adriana Vasconcelos
DEU EM O GLOBO
Diante do aumento da pressão de aliados e tucanos pela escolha do candidato tucano à Presidência da República, o presidente do partido, senador Sérgio Guerra (PE), admitiu que o PSDB deu início a uma operação para garantir até o fim do ano entendimento entre seus dois précandidatos: os governadores José Serra (SP) e Aécio Neves (MG). Na sua opinião, o ideal seria que isso acontecesse sem a necessidade de prévias.
Havendo entendimento entre os dois, diz Guerra, não seria necessário entrar em campanha imediatamente, pois eles precisam continuar governando seus estados.
O GLOBO: O DEM e até tucanos cobram o nome do candidato do PSDB.
SÉRGIO GUERRA: O DEM, nossos eleitores e nossos quadros indicam que querem um candidato para fazer campanha. Mas não é possível, já que nossos dois pré-candidatos são governadores e governam seus estados com responsabilidade. Não são como a Dilma.
Quais as chances de Serra e Aécio se entenderem? Ou o PSDB vai ter prévias?
GUERRA: Se os dois não se entenderem neste semestre, em janeiro ou fevereiro haverá prévias.
Atuamos para que o entendimento aconteça até o fim do ano. Evitaria as prévias. O lançamento de candidaturas não precisaria ser antes, mas no tempo adequado (abril).
Os governistas estão em campanha, diz o DEM.
GUERRA: Temos de cumprir o nosso papel.
A sociedade vai verificar que não tem governo Lula, mas campanha da Dilma. Que não tem obra, mas festa. Nem discurso governamental ou adminitrativo, mas eleitoral.
Em enquete feita pelo GLOBO, a maioria do DEM deixa clara a preferência por Aécio, embora considere Serra mais competitivo.
GUERRA: Aécio é extremamente simpático, cordial e cativante. Serra é um grande administrador e tem desempenho nas pesquisas bastante positivo. Isso se reflete nesse resultado.
Serra e Dilma perderam pontos nas últimas pesquisas. Por quê?
GUERRA: As candidaturas colocadas apontam para o segundo turno. A queda da ministra tem relação com o fato de ter aparecido menos (lá atrás), ela depende das vezes que aparece na TV. No caso de Serra, temos convicção que estamos no patamar de sempre. Isso sem termos candidatos nas ruas ou lançados. E sem termos publicidade sobre eles. Faz muita diferença.
O que muda com a entrada de Marina Silva e de Ciro Gomes na disputa?
GUERRA: A candidatura Marina Silva, se tiver maior escala, atingirá mais o eleitorado do PT.
Mas se ficar apenas como uma manifestação das elites, que é por onde caminha atualmente, danificará o PT e a nós também.
E Ciro, dará trabalho aos tucanos?
GUERRA: Tem sido colocado como forma de danificar o PSDB e José Serra. Até agora não tem política. Só bater é pouco. É garganta pura. Qual o projeto do Ciro para São Paulo? O que fez em São Paulo? Não me parece projeto razoável. A proposta que Ciro pode ter é levar a eleição ao 2º turno.
Estamos preparados para disputar a eleição no 1º e no 2º turno.
DEU EM O GLOBO
Diante do aumento da pressão de aliados e tucanos pela escolha do candidato tucano à Presidência da República, o presidente do partido, senador Sérgio Guerra (PE), admitiu que o PSDB deu início a uma operação para garantir até o fim do ano entendimento entre seus dois précandidatos: os governadores José Serra (SP) e Aécio Neves (MG). Na sua opinião, o ideal seria que isso acontecesse sem a necessidade de prévias.
Havendo entendimento entre os dois, diz Guerra, não seria necessário entrar em campanha imediatamente, pois eles precisam continuar governando seus estados.
O GLOBO: O DEM e até tucanos cobram o nome do candidato do PSDB.
SÉRGIO GUERRA: O DEM, nossos eleitores e nossos quadros indicam que querem um candidato para fazer campanha. Mas não é possível, já que nossos dois pré-candidatos são governadores e governam seus estados com responsabilidade. Não são como a Dilma.
Quais as chances de Serra e Aécio se entenderem? Ou o PSDB vai ter prévias?
GUERRA: Se os dois não se entenderem neste semestre, em janeiro ou fevereiro haverá prévias.
Atuamos para que o entendimento aconteça até o fim do ano. Evitaria as prévias. O lançamento de candidaturas não precisaria ser antes, mas no tempo adequado (abril).
Os governistas estão em campanha, diz o DEM.
GUERRA: Temos de cumprir o nosso papel.
A sociedade vai verificar que não tem governo Lula, mas campanha da Dilma. Que não tem obra, mas festa. Nem discurso governamental ou adminitrativo, mas eleitoral.
Em enquete feita pelo GLOBO, a maioria do DEM deixa clara a preferência por Aécio, embora considere Serra mais competitivo.
GUERRA: Aécio é extremamente simpático, cordial e cativante. Serra é um grande administrador e tem desempenho nas pesquisas bastante positivo. Isso se reflete nesse resultado.
Serra e Dilma perderam pontos nas últimas pesquisas. Por quê?
GUERRA: As candidaturas colocadas apontam para o segundo turno. A queda da ministra tem relação com o fato de ter aparecido menos (lá atrás), ela depende das vezes que aparece na TV. No caso de Serra, temos convicção que estamos no patamar de sempre. Isso sem termos candidatos nas ruas ou lançados. E sem termos publicidade sobre eles. Faz muita diferença.
O que muda com a entrada de Marina Silva e de Ciro Gomes na disputa?
GUERRA: A candidatura Marina Silva, se tiver maior escala, atingirá mais o eleitorado do PT.
Mas se ficar apenas como uma manifestação das elites, que é por onde caminha atualmente, danificará o PT e a nós também.
E Ciro, dará trabalho aos tucanos?
GUERRA: Tem sido colocado como forma de danificar o PSDB e José Serra. Até agora não tem política. Só bater é pouco. É garganta pura. Qual o projeto do Ciro para São Paulo? O que fez em São Paulo? Não me parece projeto razoável. A proposta que Ciro pode ter é levar a eleição ao 2º turno.
Estamos preparados para disputar a eleição no 1º e no 2º turno.
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