DEU EM O GLOBO
Israel Guerra despachava na empresa, que teve seu tio como um dos sócios
BRASÍLIA. O escritório Trajano & Silva, onde Israel Guerra, filho da chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, costumava despachar, assinou dois contratos sem licitação com a União. Um terceiro contrato foi feito com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), vinculada ao Ministério de Minas e Energia. O escritório tinha como sócio, até março deste ano, o irmão da ministra, Antonio Alves de Carvalho.
Em 2004, os sócios do escritório — Márcio Silva (advogado do PT) e Alan Trajano — receberam R$ 16 mil cada para elaborar parecer para a Eletronorte sobre movimento de expropriados da Usina de Tucuruí (PA). Segundo Silva, o serviço atendeu a um pedido do ex-presidente da estatal na época, Silas Rondeau.
Dois anos depois, o escritório foi contratado pelo Ministério das Cidades para elaborar cartilhas sobre licitações de mobilidade urbana e recebeu R$ 7.800. Em 2009, a irmã da ministra, Maria Euriza Alves Carvalho, então assessora jurídica da EPE, contratou o escritório por R$ 23,7 mil.
Silva afirmou que hoje não tem contratos com a União e que na lista de seus clientes não há empresas do consórcio da Usina de Belo Monte. Ele não soube dizer se o sócio e irmão de Erenice fez serviços para interessados em participar do empreendimento.
Ele confirmou que conhece os dois filhos de Erenice (Israel e Saulo) e uma filha, e que Israel não lhe apresentou nenhum cliente.
Israel Guerra despachava na empresa, que teve seu tio como um dos sócios
BRASÍLIA. O escritório Trajano & Silva, onde Israel Guerra, filho da chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, costumava despachar, assinou dois contratos sem licitação com a União. Um terceiro contrato foi feito com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), vinculada ao Ministério de Minas e Energia. O escritório tinha como sócio, até março deste ano, o irmão da ministra, Antonio Alves de Carvalho.
Em 2004, os sócios do escritório — Márcio Silva (advogado do PT) e Alan Trajano — receberam R$ 16 mil cada para elaborar parecer para a Eletronorte sobre movimento de expropriados da Usina de Tucuruí (PA). Segundo Silva, o serviço atendeu a um pedido do ex-presidente da estatal na época, Silas Rondeau.
Dois anos depois, o escritório foi contratado pelo Ministério das Cidades para elaborar cartilhas sobre licitações de mobilidade urbana e recebeu R$ 7.800. Em 2009, a irmã da ministra, Maria Euriza Alves Carvalho, então assessora jurídica da EPE, contratou o escritório por R$ 23,7 mil.
Silva afirmou que hoje não tem contratos com a União e que na lista de seus clientes não há empresas do consórcio da Usina de Belo Monte. Ele não soube dizer se o sócio e irmão de Erenice fez serviços para interessados em participar do empreendimento.
Ele confirmou que conhece os dois filhos de Erenice (Israel e Saulo) e uma filha, e que Israel não lhe apresentou nenhum cliente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário